Campanha para Lula indicar ministra negra progressista ao STF chega à ONU

Durante o discurso de abertura do encontro na última terça-feira (19), Lula reforçou o compromisso do Brasil na luta contra as desigualdades e sua promessa de promover equidade racial.

Campanha em prol de uma ministra negra no STF | Divulgação
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Nesta quinta-feira, 21 de setembro, em Nova York, um caminhão percorre as principais ruas de Manhattan com uma mensagem impactante. A inscrição destaca a urgência de combater a fome no Brasil e a importância de uma representação diversificada no judiciário: “O Brasil só enfrentou a fome quando teve um presidente que sabe o que é passar fome. O Brasil só vai enfrentar as injustiças quando o judiciário refletir a diversidade da população. Lula, é hora de fazer história mais uma vez. O Brasil quer uma mulher negra no STF”.

Essa iniciativa é parte da campanha “Ministra Negra no STF” e busca sensibilizar a sociedade, especialmente o presidente Lula, que está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU. Durante o discurso de abertura do encontro na última terça-feira (19), Lula reforçou o compromisso do Brasil na luta contra as desigualdades e sua promessa de promover equidade racial: 

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“No Brasil, estamos comprometidos a implementar todos os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, de maneira integrada e indivisível. Queremos alcançar a igualdade racial na sociedade brasileira por meio de um décimo oitavo objetivo que adotaremos voluntariamente”.

Além de Nova York, a campanha está ocorrendo simultaneamente em Brasília (DF), com um telão estrategicamente posicionado exibindo imagens e áudios em português.

Essa mobilização busca fortalecer a iniciativa dos movimentos negros brasileiros, que buscam corrigir uma realidade preocupante: ao longo de 132 anos de história, o Supremo Tribunal Federal (STF) teve apenas três ministros negros e três ministras mulheres, nunca contando com uma mulher negra ocupando esse cargo.

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