Campos critica gastos de Dilma Rousseff com subsídios de energia

Esse valor é quase o dobro do que a União colocou em 2012 para toda a educação básica, disse Campos

O socialista deixou de responder perguntas sobre temas mais polêmicos | Reprodução internet
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Em um chat com perguntas enviadas por redes sociais, o governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, criticou a política de subsídios do governo federal ao setor elétrico.

Campos, que ocupou cargos no governo federal até setembro de 2013, acusou o governo da presidente Dilma Rousseff de inverter prioridades ao gastar com as concessionárias de energia quase o dobro do gasto com educação básica no ano de 2012.

"O Brasil vai botar este ano R$ 22 bilhões nos cofres das distribuidoras de energia, pelos cálculos que se tem. Esse valor é quase o dobro do que a União colocou em 2012 para toda a educação básica. Não podemos manter uma situação dessas", afirmou Campos.

Ao todo, Campos respondeu 15 perguntas do público, sendo quase todas questões sobre as propostas do candidato para áreas como educação, saúde, ciência e infraestrutura.

O socialista deixou de responder perguntas sobre temas mais polêmicos, como a liberação do uso da maconha para fins recreativos e a crise política na Venezuela.

Campos também não respondeu a questionamentos que vinham acompanhados de críticas, como a do internauta que perguntou sobre redução de cargos comissionados, mas destacou o número de funcionários que ocupam esse tipo de cargo no governo de Pernambuco.

PETROBRAS

Além das críticas aos subsídios concedidos ao setor elétrico, o pré-candidato socialista subiu o tom contra o governo Dilma Rousseff apenas quando foi questionado sobre a aquisição da refinaria de Pasadena pela Petrobras.

Assim como fez minutos antes em discurso em ato político em Salvador, Campos sugeriu que o governo Dilma planeja desvalorizar a Petrobras para depois vendê-la. E tentou traduzir para o público comum a situação da principal estatal brasileira.

"A Petrobras em três anos perdeu metade do seu valor. É como se você tivesse um imóvel, um carro, um objeto de valor, e visse o valor desses se reduzir à metade em três anos", disse Campos, que ainda aproveitou para afagar os servidores da petroleira.

"O maior patrimônio da Petrobras são seus funcionários, que merecem todo o respeito e não podem ser confundidos com quem comete essas práticas", afirmou.

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