Continua a polêmica envolvendo o sorteio de casas populares dos residenciais Cidade Sul e Myrian Pacheco. A Prefeitura de Teresina cancelou o último processo que definiu os 350 moradores dos residenciais. A alegação para o cancelamento é que alguns futuros moradores não atendiam aos pré requisitos do programa Minha Casa, Minha Vida. Um novo sorteio foi remarcado para sexta-feira, 18 de outubro, o que revoltou diversos moradores que haviam sido sorteados, principalmente aqueles que estão dentro da legalidade.
O caso foi parar no Ministério Público e a promotora Myrian Lago cancelou o sorteio. A reportagem da Rede Meio Norte foi até o Ministério Público conversar com a promotora que pediu a suspensão do sorteio, mas ela se encontrava em audiência e por isso não pode receber equipe. Contudo, a reportagem confirmou a informação de que na próxima quinta-feira, dia 17, irá acontecer uma reunião no prédio do Ministério Público para definir essa questão.
A reportagem também visitou a Caixa Econômica Federal para ver qual o parecer do banco para esta questão. O s moradores que se sentem prejudicados com o cancelamento do sorteio alegam que a Caixa aprovou vários desses cadastros. A Caixa não quis se pronunciar sobre o caso.
Na Câmara Municipal, o vereador Rodrigo Martins reafirmou as denúncias da Prefeitura. A seleção de moradores dos residenciais Cidade Sul e Myrian Pacheco que foi realizada no ano passado pode ter sido tendenciosa. ?Tanto a Câmara Municipal, todos os 29 vereadores, quanto o Ministério Público, a Caixa Econômica Federal e Prefeitura querem dar mais transparência e querem buscar a verdade. Se aconteceu algum ato de ilegalidade os culpados devem ser punidos se aconteceu algum tipo de fraude. Se não aconteceu, temos que reconhecer e beneficiar realmente aquelas famílias que realmente tem direito?, confirmou Rodrigo Martins.
Se tudo não for esclarecido o Piauí pode ser prejudicado com a perda de verbas federais do programa Minha Casa, Minha vida.
CONFIRA A MATÉRIA DE RICARDO MOURA FÉ NO VÍDEO: