Candidato que teve vídeo de sexo vazado é exonerado do cargo de Delegado da PC

Conservador e cristão autodeclarado, além de alinhado à direita e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Fantin era casado quando as imagens vieram à tona. Inicialmente, ele negou que fosse a pessoa no vídeo.

Eric Fantin deixa de ser delegado em Mato Grosso.  | Reprodução Eric Fantin deixa de ser delegado em Mato Grosso. | Foto: Reprodução
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O delegado Eric Márcio Fantin foi desligado da Polícia Civil na última sexta-feira (14). A decisão, oficializada no Diário Oficial do Estado, teve aval do governador Mauro Mendes (União), que seguiu recomendação da Comissão Permanente de Avaliação de Estágio Probatório. O desempenho do delegado na instituição foi analisado pelo colegiado antes da exoneração ser formalizada.

RATIFICAÇÃO DA MEDIDA

A decisão também foi respaldada pela delegada-geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, e pelo secretário de Segurança Pública do Estado, coronel PM César Roveri.

ENVOLVIMENTO EM CONTROVÉRSIAS

Fantin esteve no centro de várias polêmicas em 2023, quando dividia a função de delegado com sua candidatura à prefeitura de Brasnorte (588 km de Cuiabá) pelo PL.

No mês de agosto, um vídeo de caráter íntimo com sua participação viralizou na internet. Nas imagens, gravadas por uma câmera oculta, Fantin aparece trocando mensagens sugestivas e mantendo relações sexuais com uma mulher cuja identidade não foi revelada. O conteúdo se espalhou rapidamente por redes sociais e grupos de WhatsApp.

POSIÇÃO PÚBLICA

Conservador e cristão autodeclarado, além de alinhado à direita e ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Fantin era casado quando as imagens vieram à tona. Inicialmente, ele negou que fosse a pessoa no vídeo. No entanto, dias depois, admitiu a autenticidade do material e divulgou um pedido público de desculpas à esposa, amigos e eleitores de Brasnorte.

AMEAÇAS E INVESTIGAÇÃO

Antes do escândalo do vídeo, Fantin já havia sido alvo de notícias quando denunciou ameaças de morte. Sua residência chegou a ser atingida por disparos de arma de fogo. Ele relatou sofrer intimidações desde 2022, mas o Ministério Público Estadual (MPE) arquivou o inquérito devido à falta de provas que comprovassem os riscos.

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