Além do PSB de Antônio Carlos Valadares, o PSDB é um dos partidos cotados para oferecer uma terceira via que rompa a bipolarização em que está se tornando a sucessão estadual deste ano, através da disputa entre Eduardo Amorim (PSC) e Jackson Barreto (PMDB).
A empresária Grace Franco (PSDB) lançou pré-candidatura e, até o momento, se mantêm firme no pleito. No entanto, Roberto Góis, presidente estadual prega cautela. Segundo o dirigente tucano, é preciso conversar dentro e fora da sigla. Ele diz simpatizar com o nome de Grace, mas que o diálogo é quem deverá nortear a decisão do partido.
"Acho Grace uma pessoa muito simpática. Além disso, ela tem um sobrenome de peso na política, que é o Franco. Mas, eu disse a ela que não dependia somente do meu nome. É claro que meu voto só não representa. Tem que ser com a convenção", afirma.
Assim sendo, o presidente tucano disse que é preciso conversar dentro do próprio PSDB. "Tenho que falar com todos os delegados e os convencionais do partido. Nós vamos convocar a executiva para tomar uma definição. Ou fazemos uma coligação ou faremos o lançamento", diz.
Segundo Roberto Góis, é preciso também se atentar para a importância de formar uma chapa que traga em seu bojo bons nomes.
"Para se lançar uma candidatura tem que ser completo. Então, temos que ir atrás de um senador e de um vice para ver se é viável", analisa. O presidente também garante que a decisão de se lançar uma candidatura ao Governo do Estado passa pelo DEM, partido aliado ao PSDB.
"Somos somados a eles, tanto que o vice-prefeito, José Carlos Machado, é do PSDB e participa do Governo do DEM. Por isso, estamos aguardando uma decisão que sairá de uma conversa que teremos com eles", assegura Roberto.
Nesta segunda-feira (23) Grace entregou ao partido uma carta de intenção de ser candidata ao Governo.