Roni Lessa e o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, ambos detidos sob acusação de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, enfrentam agora novos mandados de prisão decretados pela Justiça.
Os mandados são referentes à suposta prática de exploração de sinal de TV a cabo de forma ilegal, conhecida popularmente como "gatonet", na região de Rocha Miranda, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro. Além de Roni Lessa e Maxwell Simões Corrêa (Suel), também foram solicitadas as prisões de Maxwell Simões Corrêa Júnior (filho de Suel), Wellington de Oliveira Rodrigues, conhecido como Manguaça, e do policial militar Sandro dos Santos Franco.
Estes três indivíduos são considerados foragidos pela Justiça, uma vez que não foram localizados pelas autoridades responsáveis pela execução dos mandados de prisão. Nesta sexta-feira (4), uma operação conjunta entre agentes da Polícia Federal e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado foi realizada para cumprir os mandados de prisão expedidos pela Vara Especializada de Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Os alvos da operação foram diversos endereços relacionados a Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. A Justiça ainda pediu o sequestro de um carro, um Land Rover Discovery Sport, que, segundo as investigações, foi adquirido com os ganhos obtidos pela exploração do gatonet.
As contas de Suel e de sua mulher, Aline também foram bloqueadas. Quando soube que estava sendo procurado na operação de sexta-feira, Sandro fugiu da Polícia Federal e do Ministério Público.