O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os pedidos dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão para que as promotoras Letícia Petriz e Simone Sibílio fossem testemunhas na ação penal relacionada à morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada no blog de Ancelmo Goes.
O QUE ACONTECEU
Entre as mais de 70 testemunhas listadas pela defesa, estavam as ex-promotoras do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), que foi designado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações sobre o assassinato da ex-vereadora.
Moraes acolheu os argumentos das promotoras para autorizar a dispensa. Elas afirmaram que a solicitação para que fossem testemunhas visava discutir o crime que vitimou Marielle Franco, Anderson Gomes e Fernanda Chaves (assessora de Marielle).
As duas promotoras faziam parte da força-tarefa do MP que investigava os homicídios. Elas se uniram ao caso em setembro de 2018, meses após o crime, mas solicitaram a dispensa em julho de 2021, alegando que "interferências externas" foram a razão para a saída da equipe.