Caso Marielle: STF recusa pedido dos irmãos Brazão para testemunho de promotoras

Simone Sibílio e Letícia Petriz participaram da investigação do caso pelo MP do Ri

As ex-promotoras do Gaeco, Simone Sibílio e Letícia Petriz | Gabriel de Paiva
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou os pedidos dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão para que as promotoras Letícia Petriz e Simone Sibílio fossem testemunhas na ação penal relacionada à morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A informação foi divulgada no blog de Ancelmo Goes.

O QUE ACONTECEU

Entre as mais de 70 testemunhas listadas pela defesa, estavam as ex-promotoras do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), que foi designado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações sobre o assassinato da ex-vereadora.

Moraes acolheu os argumentos das promotoras para autorizar a dispensa. Elas afirmaram que a solicitação para que fossem testemunhas visava discutir o crime que vitimou Marielle Franco, Anderson Gomes e Fernanda Chaves (assessora de Marielle).

As duas promotoras faziam parte da força-tarefa do MP que investigava os homicídios. Elas se uniram ao caso em setembro de 2018, meses após o crime, mas solicitaram a dispensa em julho de 2021, alegando que "interferências externas" foram a razão para a saída da equipe.

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