Castro luta pela candidatura própria mas admite Senado

Além de Marcelo Castro, o ex-secretário estadual de Fazenda, Antônio Neto (PT), é apontado como um nome de consenso

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A reunião realizada no início da semana entre a cúpula do PMDB teve como principal resultado o incentivo do partido para que o deputado federal Marcelo Castro (PMDB) se viabilize como pré-candidato da base aliada. A seu favor, o peemedebista argumenta ter a capacidade de aglutinar os partidos. ?Acredito que meu nome tenha melhorado na cotação como candidato, já que possuo as características que podem unir o grupo?, diz Castro.

Com a retirada dos critérios definidos anteriormente pelo governador Wellington Dias para a definição do nome que representará as 12 siglas do bloco, Castro aumenta as chances de conseguir o apoio das grandes legendas como o PTB e o PT. O deputado registrava seguidamente o último lugar nas pesquisas de intenção de voto. Além de Marcelo Castro, o ex-secretário estadual de Fazenda, Antônio Neto (PT), é apontado como um nome de consenso. ?Ele tem qualidades e é um político que todos respeitamos?, pondera.

A especulada retirada da pré-candidatura do parlamentar também foi descartada pelas lideranças do PMDB. A legenda pretende manter um nome na disputa até junho, caso não sejam fechados entendimentos na base aliada na semana santa. ?As conversas com os outros partidos estão sendo intensificadas?, avisa o deputado.

Sobre as chances de aceitar os cargos de vice ou senador na chapa majoritária do bloco governista, Marcelo acredita que é ?possível?, se ele não for escolhido como cabeça de chapa. ?Não romperemos o acordo que fizemos de apoiar o candidato que una a base mesmo que ele não seja do PMDB. Agora se a base não estiver unida, poderemos tomar nossas decisões?, reitera.

A penetração do partido no interior e a quantidade de parlamentares eleitos no último pleito, totalizando a maior bancada da Assembléia Legislativa, faz do PMDB o fiel da balança das eleições de outubro. Cortejado como vice, a sigla busca estratégias para recuperar a unidade quebrada ainda em 2006, quando parte do PMDB ficou do lado do senador Mão Santa (PSC) e a outra seguiu com Dias. (S.B.)

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