CGU investiga possível adulteração do cartão de vacinação de Bolsonaro

Informação foi publicada incialmente pelo jornal “O Estado de São Paulo”. Investigação está sob sigilo.

CGU investiga adulteração do cartão de vacinação de Bolsonaro | Reprodução
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

A Controladoria-Geral da União (CGU) afirmou nesta sexta-feira (17) que está investigando uma denúncia de "adulteração" do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A informação foi publicada inicialmente pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

CGU investiga adulteração do cartão de vacinação de Bolsonaro

Leia Mais

Em nota, a CGU informou que a apuração está sob sigilo.

O jornal "O Estado de S. Paulo" informa, na reportagem, que teve acesso a uma troca de documentos entre a CGU e o Ministério da Saúde.

Segundo o jornal, a CGU pede informações sobre o registro de vacina contra a Covid-19 aplicada em Bolsonaro.

Mais especificamente, ainda de acordo com a reportagem, a CGU pede ao ministério "dia e hora em que foi registrada a aplicação" da vacina que Bolsonaro teria tomado em 19 de julho de 2021, na UBS Parque Peruche, em São Paulo (SP).

O jornal diz que os documentos não indicam se esses dados foram ou não inseridos de maneira fraudulenta no cartão virtual de Bolsonaro.

A reportagem lembra ainda que um grupo hacker vazou na internet o que seria o cartão de vacinação do ex-presidente e, nele, constava que Bolsonaro havia sido vacinado no dia 19 de julho de 2021.

Sigilo

Bolsonaro decretou sigilo de ao próprio cartão de vacinação e qualquer informação sobre as doses de vacinas que ele possa ter recebido. A justificativa é que se trata de informação privada do ex-presidente.

Ao assumir a presidência, Lula determinou à CGU que analise todos os sigilos impostos pelo governo Bolsonaro. A intenção é que aqueles que estiverem em desacordo com a legislação sejam derrubados.

Um dos sigilos que a CGU analisa é justamente o imposto por Bolsonaro ao cartão de vacinação. De acordo com "O Estado de S. Paulo", a apuração sobre adulteração pode adiar a decisão da CGU sobre esse caso.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES