Roberto Amaral bateu forte no PMDB. O vice-presidente nacional do PSB comentou a possibilidade de uma chapa majoritária unindo o partido de Eduardo Campos ao PT, da presidente Dilma, nas eleições para presidente em 2014. Para ele, a aliança é possível, mas inviável no momento por causa da "chantagem" do PMDB, que preside a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
"É um partido que não governa por princípios, governa por cargos, e escolhe ministérios em função do orçamento", criticou o vice-presidente.
Sobre uma composição com a esquerda, Roberto Amaral também foi incisivo: "A direita tire o cavalinho da chuva: O PSB não servirá de viagra para a oposição"
Ciência e Tecnologia
Roberto Amaral foi, há seis anos, ministro de Ciência e Tecnologia, e diz que a área avançou muito nos últimos anos, mas não tanto quanto gostaria. "A área, que era esquecida, se tornou uma questão de estado. Na minha gestão, conseguimos dobrar os recursos e o número de bolsas", contou o ex-ministro. Outra conquista apontada por ele foi o início da descentralização dos centros de Ciência e Tecnologia, levando a área para todas as regiões do Brasil. Segundo ele, antes 90% dos recursos para Ciência e Tecnologia iam para Rio de Janeiro e São Paulo.
Visita
De passagem pelo Piauí, Roberto Amaral prestigiará as festas em homenagem aos 190 anos da Batalha do Jenipapo, esta tarde em Campo Maior. "A batalha foi fundamental para evitar a decepação do estado brasileiro", disse.