China reage às tarifas de Trump e defende que fentanil é um problema dos EUA

Trump, no sábado (1º), também anunciou tarifas de 25% sobre importações canadenses e mexicanas, alegando que a China deveria tomar providências para estancar o fluxo de fentanil

Donald Trump e Xi Jinping | Reprodução/Folha de SP Donald Trump e Xi Jinping | Foto: Reprodução/Folha de SP
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Neste domingo (2), o governo da China reagiu à imposição de uma tarifa de 10% sobre as importações chinesas determinadas pelo governo de Donald Trump. Em resposta, Pequim anunciou que contestará a medida na Organização Mundial do Comércio (OMC) e tomará "contramedidas" não especificadas. A tarifa entra em vigor na terça-feira (4).

Em um comunicado, o Ministério do Comércio chinês afirmou que a decisão de Trump “viola gravemente” as regras do comércio internacional e apelou para um diálogo mais aberto e uma maior cooperação com os Estados Unidos. A imposição de tarifas se deu em um contexto de crescente tensão comercial entre as duas potências.

25% sobre importações canadenses e mexicanas

Trump, no sábado (1º), também anunciou tarifas de 25% sobre importações canadenses e mexicanas, alegando que a China deveria tomar providências para estancar o fluxo de fentanil, um opioide mortal. Em sua resposta, Pequim defendeu que o fentanil é um “problema da América”, destacando que já havia cooperado extensivamente com os EUA no combate ao tráfico de drogas.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, enfatizou que o país não acredita que haja vencedores em uma guerra comercial. A China também se manifestou anteriormente contra tarifas impostas pela União Europeia, apontando que ações como essas prejudicam a cooperação internacional.

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