Ciro Gomes (PDT), candidato à Presidência da República, participou nesta sexta-feira (29) de debate durante a 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na Universidade de Brasília (UnB).
Na ocasião, o presidenciável discursou a jornalistas, estudantes, docentes, pesquisadores e comunidade acadêmica sobre a crise econômica e institucional que o país enfrenta. Ele classificou a situação atual como a “mais grave crise da história”.
“O Brasil está vivendo hoje a mais grave crise da sua história. Nossa história é de violência, genocídio e gravíssima instabilidade institucional”, afirmou.
Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, e agora com Bolsonaro, é a razão para a estagnação no crescimento econômico.
Ciro defendeu que o modelo econômico, adotado no país desde o governo Fernando Henrique e, segundo ele, mantido nas gestões dos ex-presidentesCiro prosseguiu dizendo que esta pode ser sua última eleição como candidato à Presidência. “Dessa vez, chega. Se eu não ganho agora, eu coloco minha viola no saco. Porque também eu viro um grilo falante, um chato, um destemperado, porque falo em números”, brincou.
“Eu vou morrer brigando pelo Brasil. Eu apenas acho que tenho que me compenetrar de que quatro vezes candidato e não ser escolhido, talvez não seja meu destino”, concluiu o pedetista.
Durante o evento, foi entregue ao candidato o Projeto Brasil Novo, elaborado por especialistas e assinado pelo ex-ministro da Educação Renato Janine Ribeiro. O documento traz propostas de políticas públicas em diferentes áreas para a próxima gestão.