O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro da Casa Civil durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), negou veementemente qualquer envolvimento em discussões sobre a possibilidade de um golpe para evitar a posse do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PL). Essa declaração surge em meio às revelações feitas por ex-tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em sua delação premiada à Polícia Federal.
Cid alegou que Bolsonaro teria discutido uma minuta relacionada a um suposto golpe com os comandantes das Forças Armadas da época. Segundo o relato de Cid, o almirante Almir Garnier Santos, que naquela ocasião era o comandante da Marinha, teria afirmado a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para apoiar qualquer chamado do então presidente.
Diante dessas acusações, o senador Ciro Nogueira, em contato com a coluna do jornalista Igor Gadelha, afirmou categoricamente: "Nunca participei desta discussão". O político reforçou sua ausência em qualquer diálogo relacionado a uma possível intervenção golpista (seja ela militar ou federal) e ressaltou sua distância dessas alegações.
Essa controvérsia surge em um momento crucial da política brasileira, enquanto o país se prepara para as próximas eleições e as tensões políticas permanecem elevadas. O depoimento do ex-militar levanta questões sobre o envolvimento de altos funcionários do governo anterior em discussões controversas e coloca em destaque a importância da transparência e da verdade na política brasileira.
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