CNI/Ibope: Aprovação a Michel Temer sobe de 3% para 6%

Levantamento diz que avaliação ruim ou péssima de Temer recuou

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O presidente Michel Temer interrompeu a tendência de queda da popularidade do governo, contabilizada nos últimos meses. Os 3% avalizados em setembro deste ano tiveram acréscimo de 3 pontos percentuais, levando a popularidade do presidente ao patamar de 6% em dezembro.

O levantamento, realizado em parceria entre o Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Ibope, também detalha que a avaliação ruim ou péssima do presidente recuou. Enquanto em setembro o número de pessoas insatisfeitas com o governo de Michel Temer chegava a 77% dos entrevistados, no levantamento divulgado nesta quarta-feira esse número cai para 74%.

Um dos pontos importantes para a mudança desses índices está na análise da população sobre os investimentos em algumas áreas de atuação governamental. A mais sensível foi em relação ao meio ambiente.Em setembro, a pesquisa contabilizou uma queda acentuada em relação à avaliação da população sobre as políticas do meio ambiente - mesma época em que se discutiu o futuro da reserva da Amazônia.

Agora, o levantamento mostra que houve recuo de 4 pontos percentuais.Entre as três melhores atuações do governo, ainda de acordo com os dados levantados, são os setores da educação, combate à inflação e cuidado com o meio ambiente. Todos com 17% de aprovação. Entre as piores atuações de Michel Temer estão a cobrança de impostos, as taxas de juros e a saúde pública. Pelo menos três em cada quatro brasileiros, ou 75% da população, desaprova essas áreas.

Em relação ao governo Dilma Rousseff, a pesquisa revelou ainda que 59% dos brasileiros acreditam que o governo de Michel Temer é pior que o da petista. Entretanto, foi detectada uma leve melhora na avaliação do governo Temer na comparação com o de Dilma. Em dezembro, este índice passa de 8% para 10%.A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios e foi realizada entre os dias 7 e 10 de dezembro deste ano.

O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 2 pontos percentuais.A desaprovação ao governo vinha subindo desde junho de 2016, quando foi realizado o primeiro levantamento. Na ocasião, 39% dos entrevistados avaliavam o governo como ruim ou péssimo. No início deste ano, Temer era aprovado por 10% dos entrevistados. 55% consideravam o governo ruim ou péssimo e 31%, regular. Outros 4% não souberam opinar ou não responderam.

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