MATEMÁTICA DOS VOTOS Os defensores de chapinhas para a Assembleia Legislativa têm a matemática afiada: na chapona do MDB/PSD, é preciso conseguir 35 mil votos para garantir uma vaga.
Na do PT, pelo menos 30 mil.
Na do PP, entre 25 e 30 mil.
Já nas chapinhas com 25 mil entra e até com menos. Argumento forte para o governador Rafael Fonteles liberar as formações menores.
Embora ninguém queira afrontar a decisão do governador Rafael Fonteles (PT) de ter apenas duas chaponas de estadual (MDB/PSD e PT) e federal (PSD e PT), parte da base sabe que será difícil controlar o aparecimento de chapinhas.
INFLAÇÃO DAS CHAPAS
Para o Governo, ter 62 candidatos a estadual (31 em cada chapa) e 22 a federal (11 em cada) significa uma eleição menos cara e também menos gente para negociar e "bater cabeça". Mas nenhum candidato vai se sacrificar em nome disso.
A eleição será dispendiosa. Aliás, todos já estão em pré-campanha e gastando dinheiro.
Deputados como Ziza Carvalho (MDB) e Evaldo Gomes (Solidariedade) argumentam que há mais de 62 nomes para a disputa das 30 vagas da Assembleia e mais de 22 para a Câmara. E
DINHEIRO MUITO
Um deputado da base calcula que é preciso ter R$ 12 milhões para gastar nos últimos 45 dias da campanha de 2026 para obter vaga na Assembleia Legislativa.
Se a inflação dos alimentos está alta, imagina a dos votos.