O Brasil se destaca como o principal beneficiado pelo acordo Mercosul-União Europeia, impulsionado por medidas de comércio, política e meio ambiente. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o país deve registrar um crescimento econômico de 0,46% ao ano até 2040, superando os demais membros do Mercosul. O agronegócio brasileiro pode crescer 2% ao ano, enquanto as exportações avançam 3% anualmente no mesmo período.
O diferencial brasileiro frente aos vizinhos do bloco está na diversificação de sua economia, que inclui setores como o agronegócio e a indústria calçadista. A ampliação do acesso aos insumos europeus mais competitivos e a abertura do mercado consumidor europeu reforçam as projeções de crescimento. O estudo baseia-se no acordo preliminar de 2019, que vem sendo tratado como um marco econômico estratégico para o Brasil.
segunda maior parceira comercial do Brasil
A União Europeia, que é a segunda maior parceira comercial do Brasil, amplia o espaço para exportações brasileiras. De acordo com dados recentes da balança comercial, o Brasil foi responsável por 1,5% do comércio total da UE em 2024, exportando mais do que importando. Esse cenário reforça o potencial de crescimento, sobretudo para os setores produtivos estratégicos do país.
Com o acordo, o Brasil deverá manter uma relação comercial mais favorável com os europeus, aproveitando os benefícios tarifários e a ampliação dos mercados. O documento, que ainda envolve diretrizes ambientais e políticas, é visto como uma oportunidade de modernização econômica para o Brasil e os países do Mercosul, mas com perspectivas mais promissoras para os brasileiros.
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