Com Dilma Rousseff, G20 terá recorde de participação feminina

Dilma dividirá as futuras reuniões da cúpula com outras três mulheres.

Dilma acompanhou Lula durante cúpula em Seul. | Reuters
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Com a recente vitória de Dilma Rousseff, a primeira mulher a presidir o Brasil, o G20 (grupo que reúne representantes das maiores economias do mundo) chegará ao maior de número de chefes de Estado representados pelo sexo feminino. É o que afirma coluna da edição eletrônica do jornal inglês The Guardian nesta sexta-feira.

Além da ex-ministra da Casa Civil do presidente Luiz Inácio da Silva, Dilma dividirá as futuras reuniões da cúpula com outras três mulheres: a presidente argentina Cristina Kirchner, a chanceler alemã Angela Merkel e a primeira-ministra da Austrália Julia Gillard.

O periódico questiona, no entanto, se esse maior número de representantes mulheres é capaz de fazer diferença para as agendas de discussões do grupo, hoje dominada pela tentativa de recuperar a economia global. Para o colunista Tom Phillips, a 16ª pessoa mais poderosa do mundo, de acordo com a revista Forbes, pode iniciar já essa tentativa de alteração de agenda levando para seu futuro ministério ao menos um terço de representantes mulheres (11 das 34 pastas).

No entanto, o jornal lembra que apesar de falar sobre colocar os direitos da mulher em discussão nacional e internacional em seu discurso de vitória e prometer honrar o gênero durante a campanha, a ex-ministra do presidente Lula não especificou nenhum plano nesse sentido.

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