Com futuro político incerto, Strauss-Kahn retorna à França

Agentes policiais escoltaram Dominique e sua esposa, Anne Sinclair, pelo terminal.

Agentes policiais escoltaram Dominique e sua esposa, Anne Sinclair, pelo terminal. | Divulgacao
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Neste domingo o ex-diretor geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominque Strauss-Kahn, retornou à França, após arquivamento do processo em Nova York, onde o acusava de abuso sexual. Assim que chegou ao país, ele foi recebido com uma fria recepção e um grande mal-estar dos seus aliados políticos.

Agentes policiais escoltaram Dominique e sua esposa, Anne Sinclair, pelo terminal, passando entre jornalistas e fotógrafos que o esperavam. O casal chegou no país por volta das 7 horas (4h no horário de Brasília).

Uma hora depois de ter chegado ao seu apartamento, Strauss-Kahn passou no meio dos jornalistas que o aguardavam na porta de sua residência. Enquanto passava no meio da mídia, ele acenou, mas não fez comentários.

Segundo o ex-ministro da Educação e Cultura, Jack Lang, e também vizinho do ex-diretor do FMI, que como socialista, a única coisa que pode fazer é dar-lhe uma recepção calorosa.

"Estou pensando em sua alegria, e de Anne Sinclair, por estarem de volta aqui. O que lhe devemos, como socialistas e amigos, é uma recepção calorosa, com amizade e alegria", disse Lang.

Mas nem todos os parisienses estavam felizes em tê-lo de volta. Durante sua passagem, um morador gritou bem alto e bom som a seguinte frase: "Você é uma criatura repulsiva, vá se curar em algum outro lugar"

Com o seu retorno para casa, Strauss coloca um fim na batalha judicial que durou três meses no sistema de Justiça criminal de Nova York, após ser acusado de tentativa de estupro a uma camareira de um hotel de Nova York.

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