Newton Cardoso
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Ex-governador de Minas Gerais e ex-deputado federal, Newton Cardoso é um dos políticos mais conhecidos de seu estado, um dos principais nomes do MDB. Está na política desde 1973, quando assumiu a prefeitura de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Sua ascensão está intimamente ligada ao grupo Magnesita, no qual trabalhou desde jovem até se tornar sócio da companhia. Para os donos da mineradora, “Newtão” era praticamente um filho adotivo.
Seu patrimônio sempre foi assunto de muita especulação na imprensa, mas pouco comentado pelo empresário até 2002. Desde então, passou a construir publicamente uma narrativa de empreendedor de sucesso, numa tentativa de justificar seu enriquecimento.
Em 2013, ele foi condenado pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Contagem por improbidade administrativa cometida durante seu último mandato como prefeito de Contagem (1997-1998). A ação, movida pelo Ministério Público do estado, acusa Newton de ter firmado contratos irregulares com uma entidade assistencial presidida por sua ex-mulher.
A mesma decisão também condenou Walter Cardoso, irmão do deputado, a devolver R$ 15 milhões aos cofres públicos por desapropriação irregular de um imóvel em Contagem. A Justiça entendeu que houve um processo jurídico simulado para a desapropriação de 514 mil metros no bairro Piraquara, em Contagem. Na avaliação do juiz, o parentesco entre os dois irmãos foi ocultado quando o terreno foi comprado da Caixa Econômica Federal, quando Newton Cardoso era governador. O processo foi homologado em 1997, quando o peemedebista já estava à frente da prefeitura.