No último domingo (17), ocorreu a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Muita polêmica ocorreu durante as mais de cinco horas de votação e discursos, mas um deles chamou a atenção. A justificativa do deputado Jair Bolsonaro surpreenderam após ele enaltecer o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra em seu voto, na sessão.
Após o caso, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai avaliar em sua próxima sessão plenária no começo de maio, o seu depoimento. Ainda nesta quarta-feira (20), a Ordem dos Advogados do Brasil deverá publicar uma nota na qual repudia de forma veemente as declarações do deputado por representar “clara apologia a um crime ao enaltecer a figura de um notório torturador”.
Para o presidente da OAB, Claudio Lamachia, a atitude do deputado não é aceitável, visto que ele é uma figura pública e no exercício de seu poder delegado pelo povo se utilizou do parlamento para fazer esse tipo de manifestação em um claro desrespeito aos Direitos Humanos.