Nesta segunda-feira (10), o Conselho de Segurança da ONU aprovou, por 14 votos a 0, uma proposta de cessar-fogo para o conflito entre Israel e o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza e libertar os reféns israelenses no enclave palestino. A proposta é de autoria dos Estados Unidos.
PLANO DE CESSAR-FOGO
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse que Israel apresentou o plano e o Hamas sinalizou que está aberto aos termos. No entanto, um dos principais pontos de discórdia é se o acordo permitiria ao Hamas permanecer no controle de Gaza.
CONFLITOS
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu disse que Israel lutará até que as capacidades governamentais e militares do Hamas sejam destruídas. Noutro lado, o Hamas tornou qualquer progresso num acordo de reféns condicionado e da retirada total das suas tropas de Gaza.
No domingo (9), o porta-voz da missão dos EUA nas Nações Unidas afirmou que a proposta liderada pelos EUA "traria um cessar-fogo total e imediato com a libertação de reféns", além disso “o Conselho de Segurança tem a oportunidade de falar a uma só voz e apelar ao Hamas para fazer o mesmo".
SAIBA MAIS DETALHES:
Operação israelense causou mais de 200 mortes em Gaza, diz governo
Operação de resgate em Gaza: Reféns israelenses salvos
Cessar-fogo em Gaza: Netanyahu autoriza, mas exige fim do Hamas
Biden anuncia proposta de Israel de cessar-fogo com libertação de todos os reféns
A declaração da missão dos EUA no domingo aludiu ao futuro pós-guerra de Gaza, dizendo que o acordo de cessar-fogo levaria a "um roteiro para acabar totalmente com a crise e a um plano de reconstrução plurianual apoiado internacionalmente".