O coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), José Arnaldo do Nascimento, de 56 anos, enfrenta graves acusações de assédio sexual por parte de seis oficiais do Grupamento de Apoio do Distrito Federal (GAP-DF). Em seu depoimento, Nascimento alegou que sofre de disfunção erétil, usando essa condição como argumento para refutar as denúncias. No entanto, laudos médicos elaborados por especialistas da FAB refutaram essa alegação, confirmando que o coronel poderia apresentar ereções mesmo com o uso de medicação.
toques indesejados
A primeira denúncia veio da 1º tenente A.P.B., que relatou episódios de comportamento inadequado por parte de Nascimento desde 2017. Entre os comportamentos descritos estão toques indesejados e apropriações de espaço pessoal, culminando em um incidente em que o coronel teria se exibido de forma constrangedora durante o expediente. Este comportamento, segundo o Ministério Público Militar (MPM), deixou a tenente profundamente perturbada e afetou sua saúde emocional.
uso do cargo para abusar das subordinadas
Nascimento também é acusado de utilizar seu cargo para abusar de suas subordinadas. Outras cinco militares corroboraram os relatos de assédio, incluindo toques prolongados e inapropriados durante interações profissionais. A tenente A.P.B. teria sido transferida para um novo setor após o incidente, e o MPM argumenta que Nascimento usou sua posição hierárquica para buscar vantagem sexual.
intenção de obter vantagem sexual
Apesar da absolvição inicial pelo Conselho Especial de Justiça para a Aeronáutica, que alegou falta de provas, o MPM apelou ao Superior Tribunal Militar (STM). A decisão de apelação questiona se a intenção de obter vantagem sexual pode ser menos explícita, mas ainda presente, em casos de assédio. A análise de provas e a possibilidade de revisão do caso permanecem em aberto enquanto a Justiça Militar continua investigando as denúncias.
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