A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul instalou, nesta quarta-feira (26), a CPI da Corrupção, que investigará supostas irregularidades do governo de Yeda Crusius (PSDB). O governo é alvo de denúncias sobre desvios de verba do Detran gaúcho e caixa dois em campanha eleitoral.
A presidente da CPI é a deputada estadual petista Stela Farias e, o vice-presidente, o deputado Gilberto Capoani (PMDB). O relator é o deputado estadual tucano Coffy Rodrigues. A primeira sessão da comissão está marcada para o dia 31, próxima segunda-feira.
A CPI conta com 12 membros titulares, sendo que PT, PSDB, PMDB e PP têm dois representantes cada um. Os outros quatro deputados são do PDT, DEM, PPS e PTB.
O presidente da Assembleia havia aceitado no dia 14, o pedido para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a governadora do Estado.
A CPI, que funcionará por 120 dias, foi criada a partir da assinatura de 39 parlamentares. Ela será instalada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Ivar Pavan (PT), na presença dos 12 parlamentares titulares e 12 suplentes indicados pelas bancadas.
Ministério Público
A adesão ao pedido de CPI aumentou após o Ministério Público Federal (MPF) do Rio Grande do Sul ter divulgado, na semana passada, que entrou com uma ação civil de improbidade administrativa contra a governadora do estado e outras oito pessoas. O pedido de CPI foi protocolado no dia seguinte ao anúncio.
A ação é resultado da Operação Rodin, que investigou desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).