O PT caminha para a candidatura própria e a chapa pura a nível proporcional nas eleições de outubro. A opinião é do deputado federal Nazareno Fonteles (PT). “Esse movimento pela candidatura própria cresceu e já existe um entendimento para que o partido não se coligue com outras legendas proporcionalmente”, destacou. Segundo ele, o corte de pré-candidatos dispostos a disputar um cargo eletivo pela sigla gera “feridas”. “Muitos nomes querem ser candidatos e isso gera dificuldade na hora de tirar um ou outro companheiro, já que a coligação exige essa restrição”, argumenta. O deputado destaca ainda que a aliança com outros partidos não tem um histórico positivo para os petistas. “Fomos o partido mais votado para deputado federal nas eleições de 2006 e só elegemos dois parlamentares. Acabamos deixando de eleger nossos candidatos com coligações”, frisa Fonteles. Com a reafirmação do governador Wilson Martins (PSB) em ter o PMDB como vice, o plano dos petistas em fazer uma dobradinha com Martins poderá ser substituído pelo rompimento com o PSB. “Vamos nos reunir novamente no dia 5 de junho na convenção do partido e definir o que fazer. Se tivermos candidato próprio, é natural que o partido se afaste do Governo e entregue os cargos”, explica Nazareno. O parlamentar, no entanto, reafirma que a união com o PSB pode prosseguir no 2º turno. Sobre as insinuações de que o posicionamento da sigla está prejudicando a candidatura do ex-governador Wellington Dias ao Senado, o petista é enfático: “Somos um partido, temos que ganhar e perder juntos”. (S.B.)
Cresce no PT a defesa por chapa pura
O PT caminha para a candidatura própria e a chapa pura a nível proporcional nas eleições de outubro.
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