
O jornalista e ex-prefeito de Almas, Goianyr Barbosa de Carvalho, foi detido nesta terça-feira (18) após a Polícia Federal apreender uma mochila com R$ 22,5 mil em sua residência.
A prisão ocorreu durante uma operação que investiga o vazamento de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a defesa de Goianyr, ele teria jogado o dinheiro pela varanda ao perceber a movimentação policial em sua casa, acreditando se tratar de um assalto.
Na mesma operação, o advogado Thiago Marcos Barbosa, filho de Goianyr, foi preso preventivamente, e o procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva, do Ministério Público do Tocantins (MPTO), foi alvo de buscas. Thiago atuava como assessor jurídico no gabinete do procurador.
Goianyr e Thiago são, respectivamente, cunhado e sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é alvo nessa operação.
Em nota, o Ministério Público Estadual (MPTO) afirmou que todas as medidas necessárias para atender à determinação do Supremo Tribunal Federal foram adotadas. Além disso, informou que "o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data".
A defesa do governador Wanderlei Barbosa afirmou que ele não recebeu nenhuma informação privilegiada, não é alvo da investigação e nem foi citado no processo. Também disse que Thiago Barbosa e Goianyr Barbosa, citados na investigação, não possuem qualquer vínculo com o Governo do Tocantins