Nesta quinta-feira (13), tem início a Cúpula do G7 na Itália, contando com a presença dos líderes dos países-membros e de convidados. O presidente Lula participará do encontro como convidado. O principal tema da cúpula é a ajuda à Ucrânia, que está em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022 e solicita apoio do Ocidente devido à escassez de recursos.
Na noite de quarta-feira, os líderes do G7 acordaram destinar à Ucrânia US$ 50 bilhões este ano, utilizando ativos russos congelados, conforme a Presidência francesa. A cúpula ocorre em um momento de pressão sobre os líderes do bloco, após o avanço da extrema-direita nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições nos EUA, França e Reino Unido.
PAÍSES QUE FAZEM PARTE
O G7 é composto por Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão. O Brasil participará do encontro como convidado, juntamente com o Papa Francisco, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
O QUE SERÁ DISCUTIDO
O G7 discutirá desafios como Inteligência Artificial, migração, o ressurgimento militar russo e o poder econômico da China. O principal tema será o apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia. O presidente dos EUA, Joe Biden, e Volodymyr Zelensky assinarão um acordo bilateral para reafirmar o apoio americano à Ucrânia, segundo a Casa Branca.
Os EUA e outras nações do G7 enfrentam grandes influxos de migrantes devido à guerra, mudança climática e seca. A gestão da migração tem impulsionado o crescimento da extrema-direita em partes da Europa.
QUAL O CENÁRIO ATUAL
A cúpula, que começa na quinta-feira, ocorre após vitórias de partidos de extrema-direita nas eleições do Parlamento Europeu, finalizadas no último fim de semana. Essas vitórias, junto com as eleições no Reino Unido, França e EUA, abalaram o establishment político global e adicionaram peso ao encontro. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, usará a Cúpula do G7 como plataforma após a vitória de seu partido nas eleições europeias na Itália.