Na quarta-feira (1º), a cerimônia de posse dos prefeitos eleitos nas eleições de 2024 foi marcada por ausências notáveis devido a impedimentos judiciais. No Ceará, José Braga Barrozo (PSB), reeleito prefeito de Santa Quitéria, foi preso momentos antes da posse, acusado de envolvimento com a facção criminosa Comando Vermelho e compra de votos. Seu vice, Francisco Gardel Mesquita Ribeiro (PSB), também foi investigado no caso, mas não preso. A presidência da Câmara Municipal delegou o cargo interinamente ao vereador Joel Barroso, filho do prefeito reeleito.
fraude em contratos
A Justiça Eleitoral também barrou o pelotão do prefeito de Choró, Carlos Alberto Queiroz Pereira, o Bebeto Queiroz (PSB), e de seu vice, Bruno Jucá Bandeira (PRD). Bebeto é acusado de fraude em contratos e compra de votos, sendo alvo das operações "Ad Manaus" e "Vis Occulta", conduzidas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. As investigações revelaram mensagens nas quais o prefeito negociava valores para votos, segundo o jornal Estado de São Paulo. Bebeto Queiroz está foragido, e o caso segue em análise pelas autoridades.
terceiro mandato consecutivo
Em Itaguaí (RJ), Dr. Rubão (Podemos) ficou impedido de assumir por risco de configuração de um terceiro mandato consecutivo. Em 2020, ele substituiu o prefeito e os vice afastados, o que a Justiça Eleitoral considerou um mandato prévio. O TSE julgará o caso em fevereiro. Situação semelhante ocorreu em Presidente Kennedy (ES), onde Dorlei Fontão (PSB) teve uma candidatura contestada para buscar um terceiro mandato. Em 2019, como vice, Fontão assumiu após o afastamento da prefeita Amanda Quinta Rangel por suspeitas de corrupção.
cassado e declarado inelegível
No Mato Grosso do Sul, Álvaro Urt (PSDB), eleito prefeito dos Bandeirantes, também foi impedido de tomar posse. Em 2020, ele foi cassado e declarado inelegível por oito anos. Urt recorre à decisão e espera novo julgamento em 2025.
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