Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio

A deputada entende que é dever do Estado manter as crianças de mães vítimas desse tipo de crime

Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio | Ascom
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A deputada estadual Teresa Britto (PV) anunciou na segunda-feira (11), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, que vai apresentar um Indicativo de Projeto de Lei concedendo uma bolsa às crianças e adolescentes órfãos do feminicídio, além de assistência social e psicológica por parte do Estado. Ela disse que muitas pessoas ficam desassistidas após a mãe ser assassinada e o pai ser preso por ter cometido o crime e é dever do Estado prover esse amparo.

“Espero que a governadora Regina Sousa adote a nossa proposta e atenda essa demanda, pois é necessário que exista essa bolsa que possa suprir as necessidades básicas dessas pessoas que ficam sem mãe e sem pai e são ainda incapazes de prover o próprio sustento. É cada vez mais crescente o número de casos de feminicídio, gerando tragédias não só no Piauí, mas em todo o Brasil”, explicou.

Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio - Foto: Alepi

LEIS SANCIONADAS – Numa segunda parte do pronunciamento, Teresa Britto salientou que dois projetos de sua autoria foram sancionados e agora são leis já em vigor. O primeiro, a Lei 7.776, de 8 de abril de 2022, proíbe o lançamento de efluentes das indústrias que utilizam corantes diretamente no leito de rios, lagos, represas e cursos de água, classificando-os de contaminantes ambientais.

“A Lei possibilita à Secretaria do Meio Ambiente e aos ambientalistas, assim como eu, a fiscalização das empresas, ajudando a preservar nossos rios, nosso lençol freático e preservando a saúde animal e a vida dos animais aquáticos. O maior lençol freático do mundo, o da Amazônia, está contaminado, assim como os rios daquela região, com todo tipo de metais pesados”, denunciou.

A segunda Lei, a 7.777, de 8 de abril de 2022, determina a fixação de cartazes em ônibus intermunicipais e unidades de saúde informando sobre os benefícios da vacina contra a Covid-19 e a necessidade da dosagem ser completa.

“Antes de ser vacinada eu tive a Covid e fiquei com sequelas. Antes era saudável e ainda hoje tenho acompanhamento cardiológico. Depois de vacinada tive Covid outra vez e apesar de apresentar todos os sintomas não ficou nenhuma sequela. A vacina não mata, ela salva vidas”, afirmou.

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