Ainda sentindo o reflexo dos débitos deixados pela gestão anterior, o Governo do Estado sofre com os reajustes aprovados na legislatura passada e as ameaças de greve de diversas categorias do serviço público. O acordo firmado na tarde da última segunda-feira (01) com os militares foi recebido pela base na Assembleia com entusiasmo, principalmente no que se relaciona ao consenso orquestrado com os trabalhadores, tendo em vista a função que dispensam ao setor da segurança. “Com certeza foi um alívio, em todos os momentos, o governador foi claro, não há nenhuma má vontade para pagar melhor os policiais, pelo contrário, há toda a boa vontade, mas ninguém pode desconhecer as condições em que o governador Wellington Dias pegou o Estado”, declarou o líder governista João de Deus (PT).
Com esse diagnóstico, o deputado estadual prospecta para o fortalecimento no debate com as demais categorias, de modo que nenhum dos lados seja prejudicado ou fique insatisfeito com as medidas adotadas. Entendimento é a palavra de ordem. “Por isso que o governador se propôs em respeito a Polícia Militar, em respeito a esses servidores, pagar de forma retroativa esse reajuste, e se o Estado melhorar se comprometendo a rever os prazos e garantir para que ninguém perca o que conquistou”, disse.
No que se refere ao envolvimento do Legislativo Estadual nas discussões, o parlamentar negou que haja uma participação direta nas negociações, relatando, porém, os esforços que têm sido realizados na concretização de audiências públicas para esclarecer as principais dúvidas e sanar com as divergências, prezando pela proximidade.
“Deixamos que o próprio Executivo resolvesse a situação, mas sempre que as categorias vieram aqui a gente se propôs intermediar o diálogo, para encontrar uma saída que fosse boa para todos nós”, finalizou.