Deputado, alvo do processo de cassação, chora ao renunciar cargo na Câmara

O parlamentar informou que não apresentará testemunhas no processo de cassação, solicitando julgamento imediato pelo Conselho de Ética

Deputado Glauber Braga | Montagem/MeioNews
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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) anunciou sua renúncia à presidência da Comissão de Legislação Participativa na quarta-feira (27). A decisão ocorre em meio ao processo de cassação no Conselho de Ética, motivada por um empurrão em um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) em abril deste ano. Durante discurso emocionado, Glauber afirmou que seguirá na luta política e agradeceu o apoio recebido em defesa de seu mandato.

O parlamentar informou que não apresentará testemunhas no processo de cassação, solicitando julgamento imediato pelo Conselho de Ética. Glauber declarou que "o que tinha que ser apresentado, já foi" e justificou sua postura como forma de acelerar a decisão. A atitude se intensificou com as mobilizações do movimento “Fica Glauber”, que realizou um evento em apoio ao deputado no Circo Voador, no Rio de Janeiro.

justificativa para o empurrão

O incidente de abril ocorreu quando membros do MBL se reuniram na Câmara em protesto contra as normas que regulamentavam o Uber. Glauber Braga afirmou que o empurrão foi uma ocorrência de provocações do integrante do grupo. Desde então, o deputado atribuiu o processo a perseguições políticas orientadas pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Entre as 34 representações do Conselho de Ética na atual legislatura, apenas duas avançaram para esta etapa: a de Glauber Braga e a de Chiquinho Brazão, investigados pela suposta participação no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. A decisão sobre o mandato de Glauber será decisiva para os desdobramentos políticos no Congresso.

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