Com a proximidade do período de recesso parlamentar, a discussão em torno da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) começa a emergir na Assembleia, concentrando-se os debates na Comissão de Finanças liderada pela deputada Liziê Coelho (PTB).
Nesse âmbito, expectativa é que no prazo de quinze dias o relatório técnico possa ser apreciado pelo corpo de deputados que respondem pela área, sendo encaminhada consecutivamente para o Plenário do Poder, onde o projeto será votado.
Líder governista, o deputado João de Deus (PT) demonstrou otimismo no encaminhamento da matéria, de modo que as pautas apresentadas pelos entes na consecução da iniciativa final possam ser analisadas piamente, orquestrando para a abstração das questões comuns.
"O projeto da LDO é de responsabilidade da Comissão de Finanças, que tem a função de nomear um relator, nisso, acho que não tem maiores complicações, vamos abrir um debate e ver como a Casa pode estar fazendo qualquer proposição, vamos analisar todos elas, e quando voltadas no sentido de melhorar, serão acolhidas", indicou.
A previsão é que o Poder entre em recesso no dia 17 de julho, ou seja, há a obrigatoriedade que a LDO seja apreciada até lá. Cabe ressaltar que esta proposição é de suma importância, tendo a ciência que compreende os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das empresas controladas pelo Estado, sendo primordial na lógica econômica da administração.
Além disso, na matéria constam as despesas correntes de pessoal e encargos sociais, juros e encargos da dívida pública, fora as despesas de capital, que compreendem os investimentos, inversões financeiras e a amortização da dívida.