Objeto de atenção no primeiro semestre da atual legislatura, a área da segurança voltou a ser debatida na Assembleia na manhã de ontem, após a indicação dos próximos passos a serem angariados pelo setor no Estado, principalmente no que condiz a prevenção e o combate. Pauta remanescente da Reforma Administrativa, o encaminhamento do projeto que institui o Fundo de Segurança Pública no Piauí (FESP) foi esclarecido pelo líder governista João de Deus (PT), que na tribuna pediu o apoio dos demais entes na consecução de mais recursos para a ação, que deve constar com R$ 300 milhões ao ano.
De acordo com o petista, a discussão foi protelada pela preocupação em absorver outras fontes à matéria, tendo em vista que sua aplicação só será possível em 2016. “Não votamos ainda porque achamos que é possível discutir novas fontes para aumentar esse recurso, que segundo estimativa da Secretaria de Fazenda, gira em torno de R$ 300 milhões ano carimbado para investir na segurança”, declarou.
O parlamentar ressaltou que o espaço para sugestões está aberto, de forma que a iniciativa possa ser ampliada e o Estado ganhe ainda mais benefícios. “Temos condições de avançar, ninguém mais tem falado em falta de combustível em viatura, por exemplo, como aconteceu num passado recente”, reverberou. Neste indicativo, o deputado estadual respondeu às críticas envolvendo a administração pública, abarcando para as melhorias já conquistadas nos seis primeiros meses do ano, apontamentos, que segundo ele, demonstram a ousadia do governador Wellington Dias (PT). “Mesmo com o Estado com sua folha acima da lei de responsabilidade fiscal, ele teve coragem e ousadia de contratar 400 policiais, para ajudar no trabalho de todo o Piauí. Não vamos deixar de reconhecer o esforço, inclusive apresentar os números aqui, só para fazer uma comparação com a gestão passada”, relatou.