Deputados do PI trocam farpas sobre novo mínimo na Assembleia

Deputados trocaram farpas sobre o reajuste do salário mínimo no próximo ano.

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De um lado, o deputado estadual Cícero Magalhães (PT), recém-convertido a oposição ao governador

Wilson Martins, junto com os tucanos Marden Menezes e Luciano Nunes. Do outro, a bancada governista liderada pelos deputados Kléber Eulálio (PMDB) e Ismar Marques (PSB). O tema em debate ? o aumento do salário mínimo para R$ 622 a partir de janeiro de 2012, anunciado pela presidente Dima Rousseff ? gerou troca de farpas entre os parlamentares, no plenário da Assembleia Legislativa do Piauí.

?Graças a Deus que presidente Dilma não ouviu o governador Wilson Martins, porque do contrário o valor do mínimo seria bem menor. Como é que pode uma semana depois de afirmar que tem R$ 30 milhões a mais de arrecadação, o governador critica a elevação do mínimo?, criticou Magalhães.

Marden Menezes reconheceu que o governo federal tem acertado em buscar recuperar o valor do salário mínimo, ?a porta mais decente de inclusão social, bem mais que os programas sociais já implantados pelos governos?. ?Não posso acreditar que o governador está contra o aumento do salário

mínimo. Para mim é novidade e no mínimo um contracenso, um grande equívoco?, avaliou Manezes.

Ismar Marques ressaltou que a preocupação não é só do governador. ?É dos prefeitos e de todos que precisam pagar salário. O governo vai cumprir o que está determinado. Não podemos fazer arrocho, mas o governo pagará?, pontuou. Já o líder do Governo, Kleber Eulálio (PMDB) lembrou a recuperação do valor do mínimo nos governos Lula e Dilma. Segundo ele, o valor não é novidade. Uma regra estabelecida já apontava para esse valor.

?Portanto, todos os governos, tanto federal quanto os estaduais, eram conscientes desse valor, mas o impacto desse aumento nas contas da previdência, na folha de pagamento, preocupa, principalmente em estados em situação financeira menos favorável. Não há o que se discutir, o novo valor haverá de ser cumprido. A preocupação do governador é com o reflexo na folha de pagamento, na previdência?, argumentou.

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