Deputados reagem às proibições de campanha da Justiça Eleitoral

Para o deputado tucano Marden Menezes, a Justiça Eleitoral deveria focar seu trabalho na coibição dos abusos econômicos

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Os limites da Justiça Eleitoral na campanha deste ano, com a proibição de caminhadas e carretadas nas praças de Teresina, geraram reações dos candidatos que disputam o pleito de outubro no Estado. O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, o deputado estadual Themístocles Filho (PMDB), encaminhou ontem um pedido de audiência ao presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), o desembargador Raimundo Eufrásio, assiando por todos os parlamentares da Casa, com o objetivo de receber informações sobre as regras da propaganda eleitoral deste ano.

Os deputados estaduais Cícero Magalhães, que busca a reeleição, e Assis Carvalho, que concorre a uma vaga na Câmara Federal, foram impedidos, na última terça-feira, de pedir votos na Praça João Luís Ferreira, no Centro de Teresina, por supostos fiscais do TRE-PI. A assessoria jurídica do PT entrou com uma representação junto ao Tribunal questionando a atitude.

?É uma situação constrangedora, estão fechando o ciclo da democracia. É unânime até para a oposição que todos os candidatos precisam ter o direito de fazer campanha?, ressaltou Assis. O deputado João de Deus, do PT, completou que as regras eleitorais deste ano aumentam a distância entre os eleitores e os candidatos, incentivando a compra de votos. ?Por outro lado existe exagero na fiscalização de alguns tipos de campanha, como as caminhadas?, disse.

Para o deputado tucano Marden Menezes, a Justiça Eleitoral deveria focar seu trabalho na coibição dos abusos econômicos. ?O candidato precisa estar perto do povo, inclusive nas praças públicas?, avaliou. (S.B.)

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