Desafiando Bolsonaro, deputados aliados aprovaram reforma tributária; veja!

Mesmo ordenados a se posicionarem contra o projeto, 20 parlamentares do PL disseram “sim” à instauração da medida

Divergências na base bolsonarista | Marcos Corrêa/PR
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A Câmara dos Deputados aprovou, em primeiro turno, o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que trata da reforma tributária. O relatório, apresentado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), recebeu 382 votos a favor, 118 votos contra e 3 abstenções. Agora, o projeto será analisado pelo Senado Federal.

Essa decisão ocorreu em meio à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para os próximos oito anos. 20 deputados, que foram eleitos com o apoio do bolsonarismo no ano passado, violaram a ordem do ex-presidente de não apoiar a reforma tributária, manifestaram estar favoráveis ao texto e votaram para que ele fosse aprovado na Casa.

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Veja a lista:

  1. Antonio Carlos Rodrigues (SP);
  2. Detinha (MA);
  3. Giacobo (PR);
  4. Icaro de Valmir (SE);
  5. João Carlos Bacelar (BA);
  6. João Maia (RN);
  7. Josimar Maranhãozinho (MA);
  8. Junior Lourenço (MA);
  9. Júnior Mano (CE);
  10. Luciano Vieira (RJ);
  11. Luiz Carlos Motta (SP);
  12. Matheus Noronha (CE);
  13. Robinson Faria (RN);
  14. Rosângela Reis (MG);
  15. Samuel Viana (MG);
  16. Tiririca (SP);
  17. Vermelho (PR);
  18. Vinicius Gurgel (AP);
  19. Wellington Roberto (PB);
  20. Zé Vitor (MG).

Apesar da orientação contrária do PL, os deputados da legenda votaram favoravelmente ao texto. Apenas três deputados do Psol se abstiveram da votação: Fernanda Melchionna, Glauber Braga e Sâmia Bomfim.

Por se tratar de uma PEC, a proposta precisa passar por duas votações. Após a aprovação em segundo turno, os deputados analisaram os destaques, que são possíveis modificações no conteúdo da reforma.

Com a sanção da Câmara, o texto segue para o Senado, onde será analisado somente em agosto, após o recesso parlamentar. Se for aprovado integralmente, o texto será promulgado. Caso haja alterações na matéria, ela retornará à Câmara para nova análise.

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