DF: sai hoje candidato às eleições indiretas

Sigmaringa Seixas e Antônio Ibañez são cotados pelo PT para a disputa

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O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne nesta segunda-feira (5) de noite para decidir quem vai representar a legenda nas eleições indiretas para o governo do Distrito Federal, informou neste domingo (4) o deputado federal Geraldo Magela (PT-DF), ao G1.

Segundo Magela, o ex-deputado petista Sigmaringa Seixas e o ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB) Antônio Ibañez Ruiz estão cotados para concorrer ao cargo pelo PT.

Ele negou os rumores de que disputaria as eleições indiretas. "Não aceitaria porque participei das prévias do partido. Vou decidir se serei candidato a deputado federal ou senador", completa o deputado. Ele perdeu para o ex-ministro Agnelo Queiroz o posto de candidato do PT ao governo do DF nas eleições de outubro.

Eleições indiretas

Marcadas para o dia 17 de abril, as eleições indiretas determinarão quem vai ocupar o cargo até 31 de dezembro. Magela explica que as opções do PT foram escolhidas com base no fato de os dois indicados estarem afastados do cotidiano partidário. "Ambos estão distantes da disputa política e são pessoas reconhecidas pela seriedade e compromisso com a ética", afirmou o deputado.

Ainda segundo ele, o PT aposta que, se eleito Sigmaringa Seixas, ele poderia usar a experiência política para ajudar na transição para o próximo governo. Por outro lado, de acordo com o deputado, Ibañez, que também foi secretário de Educação do DF no governo Cristovam Buarque, representaria uma gestão técnica, devido à experiência como administrador.

O prazo para se inscrever como candidato nas eleições indiretas do DF termina na próxima quarta-feira (7). Segundo a assessoria do presidente interino da Câmara Legislativa, deputado Cabo Patrício, até este domingo (4) nenhuma inscrição foi protocolada.

Crise política

O Distrito Federal enfrenta uma grave crise política desde que a Polícia Federal deflagrou, em novembro de 2009, a Operação Caixa de Pandora. A PF investiga um suposto esquema de propina no governo distrital que envolveria o primeiro escalão do Executivo local.

José Roberto Arruda segue preso desde 11 de fevereiro, acusado de subornar uma das principais testemunhas do escândalo, teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF) por ter se desfiliado do DEM.

Já Paulo Octávio (ex-DEM), vice-governador que assumira o cargo com a prisão de Arruda, renunciou ao mandato no dia 23 de fevereiro, sob forte pressão política. O deputado distrital Wilson Lima (PR) assumiu interinamente o governo do Distrito Federal.

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