Advogados do PT registraram no final da manhã desta segunda-feira o pedido de candidatura de Dilma Rousseff à Presidência. Com o ingresso de última hora do nanico PTN, Dilma terá oficialmente dez partidos em sua coligação, a maior aliança da história do PT.
Sob o nome "Para o Brasil Seguir Mudando", a coligação estipulou teto de gasto de R$ 187 milhões, R$ 30 milhões a mais do que havia sido anunciado. A diferença se refere ao valor que o PMDB, que indicou o vice na chapa de Dilma, estipulou como teto de gasto.
A coligação oficial de Dilma é formada por PT, PMDB, PDT, PSB, PR, PC do B, PRB, PTN, PSC e PTC.
A declaração patrimonial da petista soma R$ 1.066.347,47, sendo R$ 113 mil em dinheiro em espécie, R$ 47 mil em caderneta de poupança e R$ 50 mil em joias. O bem mais caro declarado é um apartamento de R$ 290 mil em Porto Alegre.
No total, a petista declarou possuir três apartamentos, uma casa e um lote financiado. Dilma declarou também possuir apenas um veículo, um Fiat Tipo, ano 96, no valor de R$ 30,1 mil.
Já o vice, Michel Temer (PMDB), listou patrimônio cinco vezes maior, de R$ 6.052.779,19, sendo a maior parte relativa a imóveis.
Devido a uma inovação na lei para as eleições deste ano, a candidata também apresentou a proposta de governo, totalizando 17 páginas.
Em suma, são as mesmas aprovadas na convenção do partido que fez um lançamento prévio de sua candidatura, em fevereiro. As propostas do PMDB não foram incorporadas nesse registro. "O futuro chegou, e o pós-Lula é Dilma", diz trecho do documento.
José Serra (PSDB) não havia feito o registro de sua chapa até as 12h50, mas sua campanha afirmou que ele estipulará teto de gasto de R$ 180 milhões. Marina Silva (PV) fez seu pedido na semana passada. Seus documentos informaram teto de R$ 90 milhões para gastos e patrimônio de R$ 150 mil.