A presidente Dilma Rousseff decidiu, após reunião com um grupo de ministros e ex-ministros neste sábado, divulgar uma nota oficial desmentindo qualquer mudança em seu ministério.
Ao longo da semana, houve várias especulações sobre a saída de ministros importantes do governo como o da Fazenda, Guido Mantega, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e das Relações Institucionais, Ideli Salvati.
A nota diz que "Não procedem as especulações de mudanças ministeriais. O que espero de meus ministros é empenho na realização dos cinco pactos firmados com os governadores e prefeitos de capital: responsabilidade fiscal para garantir a estabilidade da economia e o controle da inflação; reforma política com plebiscito; melhoria profunda nos serviços públicos de saúde; pacto nacional da mobilidade urbana que permita um salto de qualidade no transporte público; e destinação dos royalties do petróleo para educação".
O texto da presidente segue pedindo aos ministros "determinação para manter o Brasil no caminho do crescimento, da inclusão social, da geração de emprego e renda e da estabilidade econômica. Continuaremos a governar o Brasil para todos, especialmente para os menos protegidos".
Participaram da reunião os ministros Gleisi Hoffmann, José Eduardo Cardozo (Justiça), Fernando Pimentel (Desenvolvimento) e Aluizio Mercadante (Educação) e o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins.
O governo avaliou a situação da semana passada, principalmente a relativa à greve dos caminhoneiros. A estratégia de endurecer com a liderança dos caminhoneiros foi considerada adequada. Também foram tratados temas que poderão entrar na pauta esta semana, entre eles a convocação de centrais sindicais para uma greve geral no país.