Dilma diz que pré-sal vai gerar R$ 112 bilhões para a educação em dez anos

“Começam com R$ 1,4 bilhão em 2014, devem saltar para R$ 3 bilhões em 2015 e para R$ 6 bilhões em 2016, chegando a R$ 13 bilhões em 2018”, disse.

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A presidente Dilma Rousseff disse no começo da tarde desta segunda-feira (19), em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), que os recursos do pré-sal para a educação chegarão a R$ 112 bilhões em dez anos. "Começam com R$ 1,4 bilhão em 2014, devem saltar para R$ 3 bilhões em 2015 e para R$ 6 bilhões em 2016, chegando a R$ 13 bilhões em 2018", disse. "A perspectiva é de aplicar R$ 112 bilhões em dez anos."

A presidente também voltou a dizer que a inflação está sob controle e fechará o ano dentro da meta do governo. Ela defendeu a importância do pacto pela responsabilidade fiscal, que faz parte de um conjunto de medidas anunciadas por ela após manifestações populares de junho no país.

Dilma tem declarado repetidamente que a inflação está sob controle. Em julho, ela atacou os "pessimistas" e disse que a inflação "vai ficar na meta". A meta de inflação para 2013 e 2014 foi fixada em 4,5%, com intervalo de tolerância de dois pontos para mais ou para menos (ou seja, pode ir de 2,5% até 6,5%).

A presidente reafirmou o compromisso do governo em aprofundar o pacto pela responsabilidade fiscal, que tem como objetivo manter as contas públicas em ordem, "o que ajuda a controlar a alta dos preços". "A economia está nos trilhos, e cumpriremos as metas inflação." Outra garantia dada pela presidente foi em relação a evitar perdas de direitos trabalhistas.

"O governo é contra qualquer alteração na legislação que subtraia direitos e garantias aos trabalhadores e manteremos o veto sobre o fim da multa dos 10% do FGTS em caso de demissões sem justa causa pagos pelos empresários. Estes recursos são destinados a destinados a programas habitacionais. Não haverá por iniciativa do governo federal redução do direitos. Não vamos reduzir interesses dos trabalhadores e precarizar relações de trabalho. E vamos além: só discutimos propostas que não afetem a sustentabilidade da previdência e direitos de novos trabalhadores."

Mobilidade urbana

No ABC, a presidente Dilma Rousseff anunciou o investimento de R$ 2,1 bilhões em obras de mobilidade urbana e moradias nas sete cidades do chamado Grande ABC. O valor incluir a liberação de R$ 793 milhões para a mobilidade urbana, com 134 quilômetros de obras viárias, sendo 84 quilômetros de corredores de ônibus no ABC paulista em um primeiro momento, com mais 85 quilômetros numa segunda etapa. Também serão investidos R$ 650 milhões para construir 8,5 mil moradias e R$ 104 milhões para contenção de encostas.

Para agradar aos sete prefeitos, Dilma elogiou a existência do Consórcio Intermunicipal de Grande ABC, um fórum que reúne os sete administradores da região para planejar obras de infraestrutura em conjunto. "É um exemplo de como é possível planejar e executar investimentos conjuntos de forma racional e mais eficiente. É uma iniciativa que pode ser seguida por diversas regiões do país."

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