Com a consultoria dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União), a presidente Dilma Rousseff indicou neste sábado, dia 17, o subprocurador-geral Rodrigo Janot como novo procurador-geral da República. Na quinta-feira, Roberto Gurgel deixou o posto que ocupava há quatro anos.
De acordo com nota emitida pela presidência, Dilma "considera que Janot reúne todos os requisitos para chefiar o Ministério Público com independência, transparência e apego à Constituição".
Janot foi o candidato mais votado em uma eleição promovida pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), que enviou ofício com os três mais votados a Dilma, a quem coube a escolha. Também faziam parte da lista as subprocuradoras Ela Wiecko e Deborah Duprat. Apesar de não ser uma obrigação, é praxe que o presidente indique o nome mais votado da lista.
Como quinta-feira foi o último dia de Gurgel no comando da Procuradoria Geral da República, a subprocuradora-geral Helenita Acioli assumiu interinamente o cargo e fica até a posse de Janot.
Mineiro, Rodrigo Janot tem 56 anos e atua no Ministério Público Federal (MPF) desde 1984, exercendo o cargo de subprocurador desde 2003. Ele presidiu a ANPR de 1995 a 1997 e já havia integrado a lista tríplice de 2011, que deu o segundo mandato a Roberto Gurgel.