Dilma fará seu último comício ao lado de Lula e Padilha em Campo Limpo

a presidente fará seu último grande comício ao lado de Lula e Padilha em Campo Limpo (SP).

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Na reta final do primeiro turno, o PT volta a patinar no estado de São Paulo. O ex-ministro Alexandre Padilha ainda não alcançou dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto para o governo paulista. Para não terminar a eleição com índice abaixo da média alcançada pelo PT no estado nas últimas eleições (cerca de 30% dos votos), a sigla aposta nas presenças do ex-presidente Lula e da presidente Dilma Rousseff na campanha. Além disso, Padilha tem subido o tom das críticas contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que lidera a disputa.

Amanhã, a presidente fará seu último grande comício ao lado de Lula e Padilha em Campo Limpo (SP).

Apesar do mal desempenho de Padilha, integrantes da campanha petista negam que as aparições da presidente no horário eleitoral nos últimos dias signifiquem que o PT jogou a toalha na eleição estadual de São Paulo. Segundo a coordenação da campanha do ex-ministro da Saúde, a entrada de Dilma já estava prevista para acontecer na segunda metade da campanha da TV.

Padilha também tem subido o tom das críticas. Na última semana, disse que o governador Alckmin era “covarde”, depois que foi chamado de “incompetente” pela campanha tucana. A troca de ataques fez com que PT e PSDB voltassem a polarizar, como aconteceu em eleições anteriores. Antes concentrado em contra-atacar Paulo Skaf (PMDB), Alckmin deu início a uma série de críticas ao petista.

As campanhas de Skaf e de Padilha ainda acreditam no segundo turno, embora Alckmin tenha 51% das intenções de voto, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada sexta-feira. O levantamento mostrou Skaf com 22% e Padilha com 9%. Pesquisas internas dos dois candidatos preveem um crescimento do petista para entre 15% e 20% e do peemedebista entre 25% e 30%.

CANDIDATOS APOSTAM EM DEBATE NA TV PARA CRESCER

Os candidatos ao governo do estado de São Paulo estão concentrando suas armas para o próximo debate, promovido pela TV Globo na terça-feira, e acreditam que possam alavancar suas campanhas com o programa, visto como o principal evento dessa reta final da eleição estadual.

O coordenador da coligação de Paulo Skaf, o ex-governador Antonio Fleury Filho (PMDB), afirma que os eleitores estão começando a pensar nas eleições estaduais só agora.

— O que a gente sente é um clima extremamente favorável. Até acabou o material que tínhamos feito de tanta procura. O que acreditamos é que esse entusiasmo é de uma maioria silenciosa que ainda não apareceu. A morte do (candidato) Eduardo Campos (PSB) ofuscou as campanhas estaduais e só agora as pessoas estão acordando para isso, o que favoreceu Alckmin — disse Fleury.

O coordenador da campanha à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, diz que vai “trabalhar” para ter uma “boa votação” ainda no primeiro turno.

— Tem muita coisa ainda para acontecer. Primeiro, vamos manter o patamar de crescimento de aprovação do governo. Esse é o primeiro desafio. Estamos trabalhando para ter uma boa votação no primeiro turno. Vamos trabalhar até o último minuto para isso, sem baixar guarda em hipótese nenhuma — afirmou Aparecido.

Questionado sobre os ataques feitos por Alckmin a Alexandre Padilha (PT), como quando o programa eleitoral do PSDB afirmou que o ex-ministro petista foi “incompetente”, Aparecido disse discordar que o governador tenha atacado seu adversário:

— O Padilha bateu 80 dias. Nós só demos uma resposta nos últimos programas. O pessoal, agora, vai produzir factóide para tentar interferir no processo eleitoral. Já tivemos manifestação do MTST, dos professores. Nós vamos responder com o governo continuando a trabalhar seriamente, fazendo uma campanha positiva e mostrando que esse tipo de atitude é puro oportunismo eleitoral.

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