A presidente Dilma Rousseff destacou novamente o programa "Mais Médicos" na edição desta segunda-feira, 23, do programa semanal de rádio "Café com a Presidenta". Dilma reiterou que a prioridade é levar atendimento às periferias das médias e das grandes cidades, aos municípios das regiões Norte e Nordeste, aos distritos indígenas e às populações quilombolas. Informou que o programa já levou 6.658 profissionais a 2.177 municípios. Conforme balanço apresentado nesta segunda-feira, 23, parcela de 23 milhões de pessoas já foi atendida com essa iniciativa. O programa será uma das principais bandeiras do PT nas eleições gerais do ano que vem.
Dilma destacou que o objetivo do governo é levar 13 mil médicos até março e abril do ano que vem para todas as regiões do País que pediram profissionais de saúde. "Aí, quando a gente alcançar essa meta, o Mais Médicos estará beneficiando 45,5 milhões de pessoas, disse.
"O Mais Médicos é uma resposta do governo federal às necessidades da população, que sempre reivindicou a melhoria da saúde em nosso País. O governo federal está ouvindo esses pleitos e se esforçando para melhorar o atendimento de saúde do Brasil. Queremos um tratamento digno e respeitoso para toda a população e, sobretudo, para quem mais precisa, disse Dilma.
Em junho deste ano, manifestações populares tomaram as ruas de cidades de todo o País. Em resposta, o governo federal propôs cinco pactos, com um conjunto de ações em resposta às demandas populares. Os pactos propostos foram nas áreas de responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte e educação.
Conforme disse hoje Dilma, o "Mais Médicos" permite que haja bom atendimento nos postos de saúde, diminuindo as filas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o que também diminui a procura e as filas nos hospitais. A presidente ressaltou que em um posto de saúde é possível resolver até 80% dos problemas de saúde. "Só para as regiões mais desassistidas, já levamos 2.963 médicos, e eles estão atendendo em mais de mil municípios. Para a região do semiárido, já levamos 1.594 médicos", destacou.
A presidente afirmou que o Brasil tem uma média menor de médicos por habitante que Argentina, Uruguai, o México, o Canadá. "Por isso, estamos aumentando as vagas dos cursos de Medicina, principalmente nas regiões onde mais faltam médicos. Até 2017, Luciano, serão 11,5 mil vagas, novas vagas", destacou.
"Dobramos a oferta de bolsas para médicos residentes. E, no ano que vem, podemos chegar a 6,4 mil vagas criadas no meu governo, um número nunca atingido na história deste País. No total, serão 12,4 novas vagas até 2017 para residência médica nas especialidades onde há mais carência, como a pediatria, ginecologia, neurologia, a neurocirurgia, anestesiologia, a ortopedia e a traumatologia", ressaltou a presidente.