O médico Odarlone Santos de Souza Orente, conhecido como Dr. Odarlone (PT), foi o candidato mais votado para vereador em Apucarana (PR), com 2.407 votos. No entanto, mesmo com esse expressivo número, ele não conseguiu ser eleito.
Dr. Odarlone concorreu a uma das 11 vagas na Câmara Municipal, mas sua federação, composta pelo PT e pelo PV, não alcançou a quantidade de votos necessária para garantir uma cadeira no Legislativo.
Em entrevista ao site TNOnline, ele comentou sobre a situação.
“É um misto de sentimentos. A gente se alegra pela confiança depositada. Milhares de apucaranenses confiaram no nosso projeto, na nossa proposta, em especial na minha pessoa. Quero agradecer demais a cada pessoa que votou e acreditou.”
Ele admitiu a dificuldade em explicar a situação aos eleitores. “A regra aplicada nessas eleições trouxe um pouco de trauma, porque, na verdade, como é que você explica para a pessoa comum que a pessoa que foi a mais votada na cidade, no voto da urna, e fica de fora?”
Dr. Odarlone também observou que outros partidos conseguiram eleger vereadores com menos votos do que ele recebeu.
“Outros partidos acabaram elegendo dois vereadores sem ter talvez o mesmo número de votos totais que a gente acabou tendo. Infelizmente, fazia parte da regra.”
Apesar da frustração, o médico destacou que pretende continuar trabalhando para a cidade.
“Devo ser realocado em alguma unidade de saúde, em alguma atividade da autarquia. Mas nós estaremos juntos, vigilantes, trabalhando em prol da comunidade.”
Ele também reafirmou seu compromisso com as causas sociais, especialmente na área da saúde.
“Aqueles que confiaram seu voto na gente e também aqueles que não votaram, podem confiar que continuarão tendo aqui um grande defensor das causas sociais.”
Sobre uma possível candidatura futura, Dr. Odarlone declarou que vai avaliar o cenário com o tempo, mas não descartou a possibilidade. Ele também afirmou que, por enquanto, não considera mudar de partido. “É prematuro falar de qualquer tipo de mudança de sigla, nunca passou isso pela cabeça.”