Jornalistas do Grupo Meio se reúnem para discutir diretrizes da cobertura eleitoral

Empresa contou com troca de ideias e orientações sobre estratégias de cobertura em TV, portal e rádio

Encontro do Grupo Meio para discutir cobertura eleitoral com regras jurídicas e imparcialidade. | Raíssa Morais
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Apresentadores, repórteres, produtores e demais colaboradores do Grupo Meio de Comunicação participaram, nesta sexta-feira (19), de um encontro na sede da empresa para discutir as regras de cobertura das Eleições 2024 e planejar uma cobertura imparcial e clara para o público.

Durante a reunião, o advogado Astrogildo Assunção detalhou os prazos e definições estabelecidos na legislação eleitoral para os jornalistas. Ele destacou que esses profissionais têm um papel de destaque na disseminação de informações aos eleitores, aproximando as mensagens dos candidatos do público e fortalecendo, assim, o tecido democrático.

Astrogildo Assunção, advogado (Foto: Raíssa Morais)

TROCA DE IDEIAS

O evento também serviu como uma plataforma para a troca de ideias e orientações sobre as estratégias de cobertura na televisão, no portal e no rádio, com o intuito de fornecer uma abordagem abrangente e imparcial dos acontecimentos e a fiscalização das disputas eleitorais.

Alimenhamento e preparo para debates e entrevistas no Grupo Meio (Foto: Raíssa Morais)

“A Justiça Eleitoral possui um conjunto complexo de normas que são atualizadas a cada dois anos, o que altera a composição das forças e gera mudanças de entendimento. Os colaboradores devem ficar atentos a essas alterações em cada eleição para levar à população uma informação realmente imparcial, fazendo uma cobertura ampla e clara, como o Grupo Meio sempre faz”, ressaltou Assunção.

ALINHAMENTO DAS PRODUÇÕES

O diretor de Jornalismo da emissora, Marcos Monturil, declarou que o encontro foi uma forma de alinhar os veículos do conglomerado às orientações jurídicas e garantir um trabalho ainda mais primoroso aos grandes protagonistas desse processo democrático: os eleitores.

Marcos Monturil, diretor de jornalismo da TV Meio (Foto: Raíssa Morais)

"Além de realizar uma ampla cobertura das eleições e o preparo para debates e entrevistas, com conteúdo diferenciado também nas redes sociais, é preciso sempre agir de forma responsável e dentro dos parâmetros exigidos pela Justiça Eleitoral", falou Monturil.

TRABALHO COM AFILIADAS 

Daiton Meireles, diretor de Rádios e Expansão do Grupo Meio, afirmou que o grupo já se reuniu com os coordenadores de cada rádio e elaborou um mapa para acompanhar o trabalho durante o período eleitoral.

"Cerca de 12 rádios e afiliadas terão processos independentes; o desafio do Grupo Meio é acompanhar diferentes praças e realidades. O mapa elaborado permitirá que os coordenadores acompanhem todo o processo durante o período eleitoral para um trabalho tranquilo e claro para a população", disse.

Cronograma das eleições: datas importantes

20 de julho a 05 de agosto

Neste período, ocorrem as convenções partidárias para a escolha dos candidatos que irão concorrer nas eleições. Os partidos políticos e federações se reúnem para definir seus representantes.

06 de agosto a 15 de agosto

Durante esses dias, os partidos devem formalizar os registros de seus candidatos junto à Justiça Eleitoral. Este processo é essencial para a oficialização das candidaturas.

06 de agosto

A partir desta data, entram em vigor algumas restrições para emissoras de TV e rádio. Elas não podem:

Divulgar pesquisas ou consultas que identifiquem eleitores.

Veicular propaganda política.

Dar tratamento privilegiado a qualquer candidato, partido ou federação, incluindo retransmissão de programas.

Veicular programas que façam alusão a candidatos, partidos ou federações, exceto em programas jornalísticos e debates.

Utilizar nomes de programas que se refiram a candidatos.

13 de agosto

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgará eventuais alterações na quantidade de parlamentares dos partidos para as eleições gerais. Isso influenciará a divisão do tempo de propaganda e a realização de debates.

15 a 25 de agosto

Candidatos e emissoras serão convocados para a elaboração do plano de mídia, definindo como e quando a propaganda eleitoral será transmitida.

16 de agosto

A propaganda eleitoral começa oficialmente, permitindo:

Distribuição de material de campanha.

Realização de comícios, carreatas e passeatas.

Propaganda na internet.

Divulgação paga na imprensa escrita e reprodução na internet do jornal impresso, limitada a 10 anúncios por veículo, com um espaço máximo de 1/8 de página de jornal padrão ou 1/4 de página de revista/tabloide.

30 de agosto

A partir dessa data, inicia-se a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, crucial para a divulgação das propostas dos candidatos.

21 de setembro

A partir desta data, candidatos não poderão ser presos, exceto em caso de flagrante delito.

01 de outubro

Eleitores não poderão ser presos, salvo em caso de flagrante delito.

03 de outubro

É o último dia permitido para a veiculação de propaganda eleitoral no rádio e na televisão, assim como para a realização de comícios e debates.

04 de outubro

Termina o prazo para a divulgação de propaganda eleitoral em jornais impressos.

05 de outubro

Encerram-se as carreatas, passeatas e a distribuição de material de campanha.

26 de outubro

Caso haja necessidade, o segundo turno das eleições será realizado nesta data.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES