O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) vai gastar R$ 11 milhões com as eleições de outubro no Piauí. O orçamento encaminhado no início do ano pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calculava em R$ R$6.416.854,20 o custo do pleito piauiense, mas os acréscimos com gastos de pessoal elevam esse montante em mais R$ 4 milhões. O Tribunal estima que a quantidade de mesários chegue a 29 mil nas 98 zonas eleitorais do Estado.
Além do pagamento das diárias dos servidores, juízes e promotores que atuarão nas eleições, os gastos são distribuídos para a aquisição das urnas eletrônicas. Serão 9 mil urnas nas 8.189 sessões eleitorais. Nas eleições suplementares do ano passado nos municípios de Pimenteiras, Baixa Grande, Francinópolis e São Pedro, os custos totalizaram R$ 132 mil. Com o pleito de Barras marcado para o próximo dia 02, esse valor deverá aumentar.
O custo para que os 2.198.838 milhões de eleitores piauienses votem é um dos mais altos do país. O TSE revela que a dimensão territorial do Estado é uma das responsáveis por encarecer os gastos no período eleitoral. Apesar de alto, o número é R$ 130 mil mais barato do que o custo das eleições de 2006.
O Tribunal também já começou a se preparar para a votação que escolherá o novo presidente e governador além dos senadores e deputados. Entre os dias 27 e 30 deste mês, o campo dos sistemas CAND (Candidaturas), CANDEX (Candidatura Módulo Externo) e HE (Horário Eleitoral) estão sendo testados. O objetivo é avaliar o comportamento dos sistemas em ambiente real e a múltipla integração no período de registro de candidaturas. (S.B.)