Bolsonaro e Haddad se pronunciam e comemoram ida ao segundo turno

Candidato do PSL à Presidência disputará o 2° turno com Haddad

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O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, comemorou na noite deste domingo (7) a ida ao segundo turno das eleições, no qual enfrentará Jair Bolsonaro, do PSL.

Após a confirmação do segundo turno, Haddad fez um pronunciamento no Hotel Pestana, em São Paulo, ao lado de aliados. Na fala, afirmou que é preciso aproveitar o segundo turno com “sobriedade” e “senso de responsabilidade”.

O petista disse que deseja “unir os democratas do Brasil”. Ele informou que já conversou com três candidatos que ficaram de fora do segundo turno: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL).

“Nós queremos unir os democratas do Brasil, nós queremos unir as pessoas que têm atenção aos mais pobres desse país tão desigual. Queremos um projeto amplo para o Brasil, profundamente democrático, mas também que busque de forma incansável justiça social”, declarou.

"Achamos que há muita coisa em jogo no Brasil em 2018, é uma eleição incomum [...] muito diferente de todas as que participamos. [...] Essa [eleição] de 2018 coloca muita coisa em jogo, muita coisa em risco, o próprio pacto da Constituinte de 88 está hoje em jogo em função das ameaças que sofre quase que diariamente", completou Haddad.

Haddad afirmou que iniciará nesta segunda-feira (8) a campanha do segundo turno, que, para ele é uma "oportunidade de ouro" para discutir “olho no olho” do eleitor e vencer a eleição. O candidato disse que terá o "argumento" como "única arma".

"Nós vamos enfrentar esse debate, quermos enfrentar esse debate muito respeitosamente. Nós vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento", bradou.

"Nós não portamos armas, nós vamos com a força do argumento para defender o Brasil e o seu povo, sobretudo o povo mais sofrido desse país, que espera responsabilidade social de todos nós”, completou o candidato do PT.

Bolsonaro comemora resultado do primeiro turno e diz que unirá o país se for eleito

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, comemorou na noite deste domingo (7) o resultado do primeiro turno da eleição. Ele disputará o segundo turno com o candidato do PT, Fernando Haddad.

Numa transmissão ao vivo no Facebook ao lado do economista Paulo Guedes, disse que, se for eleito, unirá o país.

"O agradecimento que faço é a todos os brasileiros, ganhamos em quatro regiões. Perdemos no Nordeste, mas nossa votação no Nordeste foi muito boa e tenho certeza que Deus ajudará por ocasião do segundo turno", afirmou Bolsonaro.

"Temos tudo para sermos uma grande nação. Temos que unir o nosso povo, unir os cacos que nos fez o governo da esquerda no passado. [...] Vamos unir o nosso povo. Unidos, seremos, sim, uma grande nação. Ninguém tem o potencial que nós temos", acrescentou.

Em outro trecho da transmissão, Bolsonaro disse que o país "está à beira do caos" e, por isso, na opinião dele, "não podemos dar mais um passo à esquerda".

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, com 99% das urnas apuradas, Bolsonaro tinha 46,23% dos votos e Fernando Haddad, 28,99%.

O candidato do PSL disse, ainda, que ouviu críticas de eleitores sobre as urnas.

Bolsonaro tem afirmado que não confia na "lisura" do processo e, na transmissão deste domingo, citou um vídeo em que o eleitor diz apertar o número "1" e, automaticamente, a urna acrescenta o "3", formando, assim, o 13, número do candidato do PT, Fernando Haddad. Esse vídeo citado por Bolsonaro é uma montagem e é #Fake.

"Vamos junto ao TSE exigir soluções para isso que aconteceu agora, e não foi pouca coisa, foi muita coisa. Tenha certeza: se esses problemas não tivessem ocorrido, e tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido hoje", afirmou Bolsonaro.

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