Na manhã desta quinta-feira (27), haveria um debate entre candidatos a deputados federais no programa Banca de Sapateiro, com o apresentador Arimatéria Carvalho, pela Rádio Jornal Meio Norte. Devido a problemas de agenda e campanha eleitoral nos municípios interioranos, os partidos estão priorizando o corpo a corpo nessa reta final e não puderam mandar candidatos para a discussão.
Quem compareceu aos nossos estúdios foi a candidata da deputada federal Dra. Marina Silva (PTC) com o número 3636 da coligação ‘Mudar para cuidar da nossa gente’. Nessas ocasiões, é concedido um tempo de 11 minutos para o candidato. O tema da entrevista de hoje foi propostas para política para mulheres, idosos e minorias.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
PERGUNTA: Como o tema da entrevista de hoje é propostas de políticas públicas para mulheres, idosas e o público LGBTI, que atenção a senhora pretende dar as mulheres caso seja eleita deputada federal? Bom dia candidata.
RESPOSTA: Bom dia Ari, bom dia ouvintes do banca de Sapateiro. Como deputada, quero trabalhar com essa bandeira das mulheres, porque vivemos na pele o preconceito. Temos o desmerecimento em ser mulher.
Somos vistas somente como objeto sexual, enquanto não é. Somos seres humanos iguais aos homens e vou trabalhar com muito afinco em Brasília para que isso seja respeitado. Para que as mulheres sejam respeitadas e tratadas igualitariamente.
PERGUNTA: A questão do feminicídio é algo muito grave no Brasil e no Piauí. A senhora tem acompanhado essa questão?
RESPOSTA: Sim, claro. Eu fico devastada como a motivação de um crime possa ser o simples fato de uma orientação sexual, gênero ou uma cor de uma pele. Isso é tão absurdo que a gente fica mais motivada ainda em estar em Brasília e fazer leis. Com que elas realmente prevaleçam e funcionem para defender essa população.
PERGUNTA: Outro população que é tema do nosso debate são os idosos. Eles também são uma causa que inspira à atenção da senhora como candidata?
RESPOSTA: Com certeza. Tenho todo respeito pelos idosos. São pessoas que já viveram e batalharam muito. Eles já estão na fase debilitada, como estado físico e mental. A gente quer sim trabalhar pra fazer o bem pra eles porque merecem. Eles não merecem abandono, ser enganados e vamos fazer de tudo para fazer o bem também para os idosos.
PERGUNTA: A senhora tem percorrido muitos municípios em sua campanha. Que manifestação das mulheres e idosos você tem recebido?
RESPOSTA: A nossa receptividade é maravilhosa. Primeiro é clamor da população a renovação. Todas as faixas etárias pedem essa renovação. E claro, os idosos com muito carinho chegam a mim, me abraçam e dizem: “Estamos confiando na senhora, pelo bem do Piauí”. E é isso que vou fazer, trabalhar seja para os idosos, mulheres, negros e para toda a população poderá contar com meu apoio.
PERGUNTA: Você tem recebido relatos de dificuldades que eles tem. Que problemas eles relatam?
RESPOSTA: Bom, como as pessoas sabem que sou médica, chegam a mim reclamações da área médica. Chegam pedindo pra ajudar nos hospitais, pra ajudar de todas as forma de ajuda que você imagina na área da saúde. É uma área preocupante.
PERGUNTA: Olha Dra. Marina, nós falamos das mulheres, atenção para os idosos. Outra parcela da população que é abarcada nessa semana de debate é a população LGBTI. O Piauí é um dos estados mais violentos em relação a essa parcela. A senhora também tem atenção a esse segmento?
RESPOSTA: Eu quero trabalhar no Piauí como um todo. Eu acho esse preconceito tão absurdo, essa segregação. Temos que diminuir esses preconceitos e diferenças e colocar as leis para funcionar de verdade. Somos humanos e iguais. Independente de nossas opções e orientações. Esse é o meu pensamento: de igualdade e irmandade. Nós não podemos segregar, temos que agregar. Somos todos filhos de Deus único. Ele olha por todos.
PERGUNTA: Concluindo o acesso a populações que são historicamente marginalizada, nós também temos os negros vítimas de racismo e discriminação. Aqui no Piauí tem um movimento muito forte. Essas demandas a senhora também dá atenção a elas?
REPOSTA: Claro, claro. Quero trabalhar bem junto. Perto dessas grupos em defesa dos oprimidos, dos que sofrem preconceito sejam eles negros, gays, indígenas e seja qualquer que for o preconceito, eu estarei ali do lado para defender. No Brasil não deveria existir essa separação, pois somos uma mistura, uma miscigenação. Temos que respeitar todos igualmente.
PERGUNTA: Apesar de ser de família de políticos, a senhora nunca se candidatou a nada. Porque a senhora resolveu só agora?
RESPOSTA: Eu fui convidada a participar justamente por esse clamor de renovação da câmara federal. Eu como já tenho dentro de mim esse cuidar e servir, eu decidi então com o convite extender esse meu cuidado. Eu tenho convicção que possa ajudar o nosso Piauí a ser digno, plural e justo para todos os habitantes.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Queridos e queridas ouvintes, hoje estou aqui pedindo o seu voto para uma pessoa que é a renovação e de uma política nova e próxima da população. Quero tratar, cuidar e servir a todo povo do Piauí. Dra. Marina 3636. Vamos a luta, que podemos chegar lá.