Pré-candidato ao Governo do Piauí pelo PSTU, o professor Geraldo Carvalho, em entrevista ao Meio Norte, propôs soluções para a crise social no Brasil, principalmente após mais de 9 milhões entrarem na linha de pobreza.
Com isso, o socialista pontuou que a prioridade do plano de Governo do PSTU é a produção de alimentos para a população. Ademais, ele defendeu a estatização do parque energético do Piauí e das fazendas de produção de soja.
“Mais de cem milhões de pessoas no Brasil passam fome, tem necessidades alimentares, não satisfeitas, num país que é o quinto maior produtor de alimentos do mundo. Então, isso é possível, porque a lógica da produção do Piauí é a produção de produtos primários pra exportação, é milho, é feijão, é milho, é soja, é algodão, por enquanto, o que é prioridade deve ser a produção de alimentos pra população. Então, nós temos que inverter essa lógica, essa é uma primeira coisa do programa do PSTU”, disse.
De acordo com Geraldo Carvalho, quem mais sofre com a crise são os negros, a população LGBT e as mulheres. O professor ainda defende que é preciso suspender a isenção de impostos dos mais ricos pelo Estado. “O investimento precisa ser feito na voltado para produção de alimentos da população atendimento das necessidades básicas alimentares? E aí é preciso investir na agricultura familiar. Mas é preciso dinheiro pra isso, e de onde é que nós vamos tirar o dinheiro? É preciso suspender o pagamento das dívidas interna externa; é preciso suspender as isenções de impostos, o Estado renuncia um bilhão de impostos o estado desse estado de miséria renunciando impostos dos ricos, ou seja, os ricos ganhando muito, é por isso que do Piauí, dos trezentos e quinze bilionários que tem no país, duas famílias são do Piauí”, afirmou.
O pré-candidato destacou que o modelo de isenções fiscais não traz benefícios, sinalizando ainda para a parca geração de emprego e renda, defendendo um aumento no controle estatal. “Olha só o modelo produtivo no Brasil que é agricultura, que é agropecuária pra exportação e que é a energia, a geração de energia é através da energia eólica e solar, a base das isenções fiscais, isso não traz benefícios pro Estado, é muito pouco benefício pro Estado, é muito pouco que a geração de emprego nesses setores, então nós vamos estatizar o Parque Energético do Piauí e as fazendas de produção de soja, e colocar esses setores sob controle dos trabalhadores, para que a geração de alimentos seja produzida, a geração de energia para os benefícios da população que precisa pra agricultura familiar”, concluiu.