O pré-candidato à Presidência da República do PROS, Pablo Marçal, concedeu entrevista nesta sexta-feira, 29 de julho, ao Agora da Rede Meio Norte. Na sabatina, ele defendeu a implantação do ‘governalismo’ no país, pontuando ainda a defesa do fim da reeleição e a criação de 10 milhões de empresas.
No intuito de ser uma alternativa à polarização, Pablo Marçal sinalizou que a maioria do eleitorado não quer nem Lula nem Bolsonaro.
“60% do eleitorado brasileiro não quer votar nem no Lula, nem no Bolsonaro, e isso já é um sinal de desespero, estamos condenando o presente, que é o presidente atual, e exaltando o passado, que vai condenar o nosso futuro. Podemos ter coragem e aposentar de uma vez por todas duas figuras politiqueiras de uma vez só”, disse.
O pleiteante do PROS indicou que tem uma grande oportunidade de mostrar ao povo quem ele é, lamentando o cancelamento dos debates pela ausência de Lula e Bolsonaro.
“Tenho uma grande oportunidade, ainda não cheguei a todos os brasileiros, é uma grande oportunidade nesses 60 dias para mostrar quem eu sou. Não é sobre driblar, é sobre participar de um debate, que a CNN acabou de cancelar que o bonitão do Luiz e o bonitão do Messias não vão. O que temos que fazer de cara é mostrar todos os candidatos”.
Ele ainda complementou. “Eu tô pensando em gastar sangue, suor, lágrimas, santinhos, suor, para chegar a todo o país”.
GOVERNALISMO
Marçal teceu grandes críticas ao socialismo, e destacou que o capitalismo ‘é legal, mas não tem vaga para todo mundo’, assim, faz a defesa ao ‘governalismo’ que seria um modelo baseado no autogoverno e na redução do papel estatal.
“É um modelo filosófico, político e econômico, tem o comunismo, tem o capitalismo e sei que o capitalismo é muito legal e não tem vaga para todo mundo; e tem o comunismo que é uma m****, e eu que vim de escola pública, posso dizer que conheço os dois lados e nenhum vai tirar o Brasil da lama, no governalismo vale sua identidade, seu propósito, no capitalismo vale a posse e no comunismo não vale nada. Quero promover no Brasil é essa harmonia das desigualdades, das diferenças e aprender a respeitar uns aos outros; então o governalismo parte do autogoverno”.
FIM DA REELEIÇÃO
O pré-candidato à Presidência defendeu o fim da reeleição, classificando-a como ‘uma maldição’. Para ele, é preciso equilibrar a relação entre o Governo Federal e o Congresso.
“Precisamos acabar com essa maldição de reeleição, porque agora é tudo ou nada, o dinheiro público é incinerado de forma irresponsável. Bolsonaro tá mandando mal pra caramba na questão do orçamento secreto, porque tirar isso das mãos deles agora vai ser como desmamar o bebê”.
Marçal pautou a realização de uma reforma no sistema eleitoral. “O estado ele nunca vai diminuir de tamanho pro povo crescer, só se o povo crescer pro estado diminuir. Não vai acontecer a reforma tributária, se não for feita a reforma mãe de todas que é a do sistema eleitoral”.
Por fim, apresentou a proposta da geração de 50 milhões de empregos, o que obrigaria o Brasil a importar mão de obra. “Quero ser reconhecido por algumas coisas, a primeira é apresentar Lula e Bolsonaro. Proponho a abertura de 10 milhões de empresas. Essas 10 milhões serão abertas e gerar 50 milhões de empregos e gerar um problema que o Brasil nunca teve que é importar mão de obra”.