'Padre de festa junina', bate-boca e mais 6 destaques do debate da Globo - Guerra de direitos de resposta

Em encontro com ânimos exaltados, as agressões não ficaram restritas a Lula e Bolsonaro, líderes nas pesquisas de intenção de voto - Guerra de direitos de resposta

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Guerra de direitos de resposta

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Já no primeiro bloco, os ânimos se mostraram exaltados entre Bolsonaro e Lula, a três dias do primeiro turno. Não houve um único embate direto entre os dois. Mas um mirou no outro enquanto estavam diante dos demais candidatos. Eles só interagiram na batalha de pedidos de direito de resposta que travaram. Duelo que começou nos primeiro minutos do encontro. O candidato à reeleição dialogava com Padre Kelmon (PTB) e, ao levantar o tema da corrupção, acusou o petista de "chefe da roubalheira" e "ex-presidiário". Lula, então, obteve o primeiro direito de resposta. E depois de seu rival resistir a deixar o púlpito, contra-atacou, falando em quadrilhas da "rachadinha" e da "vacina":

— Ele falar de quadrilha comigo? Ele precisava se olhar no espelho e ver o que está acontecendo durante o governo dele. O que foi a quadrilha da vacina, de um dólar por vacina? Se quer pedir direito de resposta, peça à CPI (da pandemia). Quando vier ao microfone, você se comporte como um presidente e respeite quem está assistindo. Não minta.

Bolsonaro, então, pôde se defender, mas continuou na ofensiva.

— Que dinheiro de propina? Nada tem sobre meu governo. Deixa de mentir. Toma vergonha na cara — disse ele, chamando Lula de "mentiroso" e "traidor da pátria".

Motivo para que Lula, de novo, pudesse voltar a manifestar:

— Vou fazer um decreto acabando com seu sigilo de 100 anos. Saber o que esse homem esconde por 100 anos. Presidente, quando aparecer aqui (no púlpito), por favor, minta menos!


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